RITUAIS
PUBLICIDADE
R I T U A L R O M A N O
REfORMADO POR DECRETO DO CONCíLIO ECuMéNICO vATICANO II E PROMuLgADO POR AuTORIDADE DE S. S. O PAPA PAuLO vI
CELEBRAÇÃO DO
BAPTISMO DAS CRIANÇAS
SEguNDA EDIÇÃO TíPICA
g. C. – gRÁfICA DE COIMBRA CONfERêNCIA EPISCOPAL PORTuguESA
INICIAÇÃO CRISTÃ
PRELIMINARES gERAIS
1. Pelos sacramentos da iniciação cristã, os homens, libertos do poder das trevas, mortos com Cristo, e com Ele sepultados e ressuscitados, recebem o Espírito de adopção filial e celebram, com todo o povo de Deus, o memorial da morte e ressurreição do Senhor.1
2. Com efeito, unidos a Cristo pelo Baptismo, eles são constituídos em povo de Deus e, depois de recebido o perdão de todos os pecados, libertos do poder das trevas, passam ao estado de filhos adoptivos,2 feitos nova criatura pela água e pelo Espírito Santo, pelo que são chamados e são de verdade filhos de Deus.3
1 Conc. Vat. II, Decr. sobre a actividade missionária da Igreja, Ad gentes, n. 14.
2 Cf. Col 1, 13; Rom 8, 15; gal 4, 5; cf. Conc. Trid., Sess. vI, Decr. de
iustificatione, cap. 4: Denz. 796 (1524).
3 Cf. 1 Jo 3, 1.
Assinalados na Confirmação com o dom do mesmo Espíri- to, são mais perfeitamente configurados ao Senhor e repletos do Espírito Santo, para levarem o Corpo de Cristo, o mais depressa possível, à plenitude, dando testemunho d’Ele no mundo.4
finalmente, participando na assembleia eucarística, comem a carne do filho do homem e bebem o seu sangue, para receberem a vida eterna 5 e exprimirem a unidade do povo de Deus; oferecendo-se a si mesmos com Cristo, participam no sacrifício universal, que é toda a cidade redimida,6 oferecida a Deus pelo sumo Sacerdote; e fazem com que, por uma efusão mais plena do Espírito Santo, todo o género humano chegue à unidade da família de Deus.7
Por isso, os três sacramentos da iniciação de tal modo estão unidos entre si, que, por eles, os fiéis chegam ao seu pleno desenvolvimento, e exercem a missão de todo o povo cristão na Igreja e no mundo.8
4 Cf. Conc. Vat. II, Dect. sobre a actividade missionária da Igreja, Ad gen- tes, n. 36.
5 Cf. Jo 6, 55.
6 S. Agostinho, De Civitate Dei, X, 6: PL 41, 284; Conc. vat. II, Const. dogm. sobre a Igreja, Lumen gentium, n. 11; Decr. sobre o ministério e a vida dos presbíteros, Presbyterorum ordinis, n. 2.
7 Cf. Conc. Vat. II, Const. dogm. sobre a Igreja, Lumen gentium, n. 28.
8 Cf. ibid., n. 31.
I. DIgNIDADE DO BAPTISMO
3. O Baptismo, porta da vida e do reino, é o primeiro sacra- mento da nova lei, que Cristo propôs a todos para terem a vida eterna,9 e, em seguida, confiou à sua Igreja, juntamente com o Evangelho, quando mandou aos Apóstolos: «Ide e ensinai todos os povos, baptizando-os em nome do Pai e do filho e do Espírito Santo».10 Por essa razão, o Baptismo é, em primeiro lugar, o sacramento daquela fé pela qual os homens, ilumi- nados pela graça do Espírito Santo, respondem ao Evangelho de Cristo. Assim, não há nada que a Igreja deseje tanto, nem missão que considere mais própria de si do que despertar a todos, catecúmenos, pais das crianças a baptizar e padrinhos, para esta fé verdadeira e activa pela qual, aderindo a Cristo, iniciam ou confirmam o pacto da nova aliança. A esse fim se ordenam, de facto, quer a formação pastoral dos catecúmenos e a preparação dos pais, quer a celebração da palavra de Deus e a profissão de fé baptismal.
4. Além disso, o Baptismo é o sacramento pelo qual os ho- mens se tornam membros do corpo da Igreja, edificados uns com os outros em morada de Deus no Espírito,11 e em sacer- dócio real e povo santo;12 é também o vínculo sacramental da unidade que existe entre todos os que são assinalados por ele.13
9 Cf. Jo 3, 5.
10 Mt 28, 19.
11 Cf. Ef 2, 22.
12 Cf. 1 Pe 2, 9.
13 Conc. vat. II, Decr. sobre o ecumenismo, Unitatis redintegratio, n. 22.
Em razão desse efeito imutável, que a própria celebração do sacramento na liturgia latina manifesta, quando os baptizados são ungidos com o Crisma na presença do povo de Deus, o rito do Baptismo é tido na maior estima por todos os cristãos, e a ninguém é lícito repeti-lo uma vez celebrado, validamente, ain- da que pelos irmãos separados.
5. O Baptismo, banho de água acompanhado da palavra da vida,14 limpa os homens de toda a mancha de culpa, tanto original como pessoal, e torna-os participantes da natureza divina 15 e da adopção de filhos.16 Com efeito, o Baptismo, como se proclama nas orações da bênção da água, é o banho de regeneração dos filhos de Deus 17 e do seu nascimento do alto. A invocação da Santíssima Trindade sobre os baptizandos faz com que estes, marcados pelo seu nome, Lhe sejam consa- grados e entrem em comunhão com o Pai, o filho e o Espírito Santo. Para essa dignidade tão sublime preparam e a ela con- duzem as leituras bíblicas, a oração da assembleia, e a tríplice profissão de fé.
6. Superando de longe as purificações da antiga lei, o Baptismo produz estes efeitos pela força do mistério da Paixão e Ressurreição do Senhor. Na verdade, os que são baptizados, são configurados com Cristo por morte semelhante à sua, sepultados com Ele na morte,18 também n’Ele são restituídos
14 Cf. Ef 5, 26.
15 Cf. 2 Pe 1, 4.
16 Cf. Rom 8, 15; gal 4, 5.
17 Cf. Tit 3, 5.
18 Cf. Rom 6, 5. 4.
à vida e juntamente com Ele ressuscitam.19 No Baptismo, nada mais se comemora e realiza senão o mistério pascal, enquanto nele os homens passam da morte do pecado para a vida. Por isso, na sua celebração, sobretudo quando esta se realiza na vigília pascal ou em dia de domingo, é necessário que se torne manifesta a alegria da ressurreição.
II. fuNÇÕES E MINISTéRIOS NA CELEBRAÇÃO DO BAPTISMO
7. A preparação do Baptismo e a formação cristã são grande dever do povo de Deus, isto é, da Igreja, que transmite e ali- menta a fé recebida dos Apóstolos. Pelo ministério da Igreja, os adultos são chamados pelo Espírito Santo ao Evangelho, e as crianças são baptizadas e educadas na fé da mesma Igreja.
Importa muito, pois, que, já na preparação do Baptismo, os catequistas e outros leigos cooperem com os sacerdotes e diáconos. Além disso, é de toda a conveniência que o povo de Deus, representado não só pelos padrinhos, pais e parentes mais próximos, mas também, na medida do possível, pelos amigos e familiares, vizinhos e alguns membros da Igreja local, tome parte activa na celebração do Baptismo, para que deste modo se manifeste a fé comum e se exprima comunitariamente a alegria com que os neobaptizados são recebidos na Igreja.
19 Cf. Ef 2, 5. 6.
8. Segundo costume antiquíssimo da Igreja, o adulto não deve ser admitido ao Baptismo sem um padrinho, escolhido de entre os membros da comunidade cristã, o qual o ajudará pelo menos na última preparação para o sacramento e, após o Baptis- mo, contribuirá para a sua perseverança na fé e na vida cristã.
Também no Baptismo de uma criança deve haver um padrinho, que represente a família do baptizando espiritualmente ampliada e a Igreja Mãe, e que, oportunamente, ajude os pais, para que a criança venha a professar a fé e a exprimi-la na vida.
9. O padrinho intervém pelo menos nos últimos ritos do catecumenado e na própria celebração do Baptismo, quer para testemunhar a fé do baptizando adulto, quer para professar, juntamente com os pais, a fé da Igreja na qual a criança é baptizada.
10. Por isso, a fim de realizar os actos litúrgicos que lhe são próprios, dos quais se falou no n. 9, é conveniente que o padri- nho, escolhido pelo catecúmeno ou pela família, reúna, a juízo do pastor de almas, as qualidades seguintes:
1) tenha sido designado pelo próprio baptizando, pelos pais ou por quem as vezes destes fizer ou, na falta deles, pelo pároco ou pelo ministro, e possua a capacidade e intenção de desempenhar este múnus;
2) tenha maturidade suficiente para desempenhar esta função, o que se presume se já completou os dezasseis anos de idade, a não ser que tenha sido determinada outra idade pelo Bispo diocesano ou, por justa causa, o pároco ou o ministro en- tendam que deve admitir-se excepção;
3) tenha sido iniciado pelos três sacramentos do Baptismo, da Confirmação e da Eucaristia, e leve vida de acordo com a fé e a função que vai desempenhar;
4) não seja o pai ou a mãe do baptizando;
5) haja um só padrinho ou uma só madrinha, ou então um
padrinho e uma madrinha;
6) pertença à Igreja católica e não esteja impedido, pelo direito, de exercer esta função. Todavia, um baptizado que não pertença à comunidade católica, e possua a fé de Cristo, pode, se os pais o desejarem, ser admitido juntamente com um padrinho católico (ou uma madrinha católica) como testemunha cristã do Baptismo.19bis No que se refere aos orientais separados tenha-se em conta, se for preciso, a disciplina particular para as Igrejas orientais.
11. Os ministros ordinários do Baptismo são os Bispos, os presbíteros e os diáconos.
1) Em qualquer celebração deste sacramento, lembrem-se que actuam, na Igreja, em nome de Cristo e pelo poder do Espí- rito Santo. Sejam, por isso, diligentes na transmissão da palavra de Deus e na realização do mistério.
2) Evitem também qualquer atitude que possa, com fun- damento, ser interpretada pelos fiéis como discriminação de pessoas.20
19bis Cf. CIC, can. 873 e 874 § 1 e § 2.
20 Cf. Conc. vat. II, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Con- cilium, n. 32; Const. past. sobre a Igreja do nosso tempo, Gaudium et spes, n. 29.
3) Excepto em caso de necessidade, não confiram o Bap- tismo em território alheio, sem a devida licença, nem mesmo aos seus súbditos.
12. Os Bispos, como principais dispensadores dos mistérios de Deus e ordenadores de toda a vida litúrgica na Igreja que lhes foi confiada,21 regulam a administração do Baptismo, pelo qual é concedida a participação no sacerdócio real de Cristo.22 Não deixem de celebrar pessoalmente o Baptismo, sobretudo na vigília pascal. De modo particular lhes estão confiados o Baptismo dos adultos e o cuidado da preparação dos catecúmenos.
13. Compete aos pastores que são párocos prestar auxílio ao Bispo na formação e no Baptismo dos adultos a si confiados, a não ser que ele organize as coisas de outro modo. Pertence-lhes, também, auxiliados por catequistas e por outros leigos compe- tentes, preparar e ajudar com meios pastorais adequados os pais e os padrinhos das crianças que vão ser baptizadas, e, por fim, conferir o Baptismo a estas crianças.
14. Os outros presbíteros e os diáconos, como cooperadores do ministério do Bispo e dos párocos, preparam para o Baptismo e conferem-no quando o Bispo ou o pároco para tal os convidam ou lhes dão consentimento.
15. O celebrante pode ser ajudado por outros presbíteros ou diáconos, e também por leigos no que a estes diz respeito, so- bretudo quando os baptizandos forem muitos, como se prevê nas respectivas partes do rito.
21 Conc. vat. II, Decr. sobre o múnus pastoral dos Bispos, Christus Domi- nus, n. 15.
22 Conc. Vat. II, Const. dogm. sobre a Igreja, Lumen gentium, n. 26.
16. Na ausência de sacerdote ou diácono, em perigo iminente e sobretudo em artigo de morte, qualquer fiel ou mesmo qual- quer pessoa animada da intenção devida, pode e por vezes até deve conferir o Baptismo. Se, porém, se tratar apenas de perigo de morte, o sacramento deve ser conferido, quanto possível, por um fiel, e segundo o Rito Breve que se encontra mais adiante (nn. 157-164). Convém, todavia, mesmo neste caso, que se re- úna uma pequena comunidade ou que haja, pelo menos, se for possível, uma ou duas testemunhas.
17. Todos os leigos, como membros que são do povo sacerdotal, e sobretudo os pais e, em razão das suas funções, os catequistas, as parteiras, as assistentes familiares e sociais, as enfermeiras, os médicos e cirurgiões, procurem conhecer bem, segundo a própria capacidade, a maneira correcta de baptizar em caso de necessidade. Sejam para isso ensinados pelos párocos, diáconos e catequistas; e dentro da diocese, prevejam os Bispos meios adequados para a sua formação.
III. O QuE SE REQuER PARA A CELEBRAÇÃO DO BAPTISMO
18. A água para o Baptismo deve ser natural e limpa, quer para exprimir a verdade do sinal, quer por razões de higiene.
19. A fonte baptismal ou o recipiente em que, quando for o caso, se prepara a água para a celebração do Baptismo no pres- bitério, há-de brilhar pelo asseio e bom gosto artístico.
20. Pode prever-se também, segundo as necessidades locais, a possibilidade de aquecer a água.
21. A não ser em caso de necessidade, o sacerdote ou o diá- cono não baptize senão com água benzida para este fim. Se a consagração da água tiver sido feita na vigília pascal, conserve-
-se e utilize-se esta água, na medida do possível, durante todo o Tempo Pascal, para afirmar mais claramente a união do sacramento com o mistério pascal. Mas fora do Tempo Pascal, é preferível que se benza a água para cada uma das celebrações, a fim de significar claramente, pelas próprias palavras da consa- gração, o mistério da salvação que a Igreja recorda e proclama.
Se o baptistério estiver construído em forma de fonte de
água corrente, a bênção será dada à água jorrando da fonte.
22. Podem usar-se legitimamente quer o rito de imersão, que é mais apto para significar a participação na morte e ressurreição de Cristo, quer o rito de infusão.
23. As palavras pelas quais, na Igreja latina, se confere o Baptismo, são estas: «Eu te baptizo em nome do Pai, e do filho, e do Espírito Santo».
24. Para a celebração da palavra de Deus prepare-se um lugar
adequado no baptistério ou na igreja.
25. O baptistério, ou lugar onde está a fonte baptismal com água corrente ou não, é reservado ao sacramento do Baptismo e deve ser verdadeiramente digno, pois ali renascem os cristãos pela água e pelo Espírito Santo. Seja em capela situada dentro ou fora da igreja, seja em outro lugar dentro da igreja à vista dos fiéis, de futuro construir-se-á por forma a corresponder a uma numerosa participação.
Terminado o tempo da Páscoa, é conveniente conservar o círio pascal em lugar de honra no baptistério, para se acender na celebração do Baptismo e nele se poderem acender facilmente as velas dos baptizandos.
26. Os ritos que, na celebração do Baptismo, devem ser realizados fora do baptistério, celebrem-se nos lugares da igreja que mais adequadamente respondam ao número das pessoas presentes e às diversas partes da liturgia baptismal. Para aqueles ritos que costumam realizar-se no baptistério, também podem escolher-se outros lugares mais aptos na igreja, se a capela do baptistério for demasiado pequena para conter todos os catecúmenos ou todas as pessoas presentes.
27. Para todas as crianças recém-nascidas deve realizar-se, na medida do possível, uma celebração comum do Baptismo no mesmo dia. Mas, na mesma igreja e no mesmo dia, não deve celebrar-se duas vezes o sacramento, a não ser por justa causa.
28. Sobre o tempo da celebração do Baptismo, tanto dos adultos como das crianças, serão dados outros pormenores mais adiante. Mas a celebração do sacramento deverá manifestar sempre o carácter pascal que lhe é próprio.
29. Os párocos devem registar cuidadosamente e sem demora, no livro dos baptismos, os nomes dos baptizados, fazendo menção do ministro, dos pais e dos padrinhos, do lugar e do dia em que o Baptismo foi celebrado, e de tudo o mais que em matéria de registo paroquial a legislação diocesana prescrever.
Iv. ADAPTAÇÕES QuE COMPETEM ÀS CONfERêNCIAS EPISCOPAIS
30. Compete às Conferências Episcopais, por força da Constituição sobre a Sagrada Liturgia (art. 63 b), preparar nos Rituais particulares um título que corresponda a este título do Ritual Romano, adaptado às necessidades de cada região, para que, depois de confirmado pela Sé Apostólica, seja usado nas regiões a que diz respeito.
Neste assunto, compete às Conferências Episcopais:
1) Definir as adaptações de que se fala no art. 39 da
Constituição sobre a Sagrada Liturgia.
2) Considerar com atenção e prudência o que pode ser aceite dos costumes e da índole de cada povo, e propor à Sé Apostólica outras adaptações que forem julgadas úteis ou neces- sárias e introduzi-las com o consentimento da mesma.
3) Manter ou adaptar os elementos próprios dos Rituais particulares já existentes, desde que possam conciliar-se com a Constituição sobre a Sagrada Liturgia e com as necessidades do tempo actual.
4) Preparar as traduções dos textos de modo a adaptá-los à índole das várias línguas e culturas, e acrescentar, sempre que parecer oportuno, melodias aptas para serem cantadas.
5) Adaptar e completar os Preliminares do Ritual Roma- no, de modo que os ministros entendam bem o significado dos ritos e os realizem com perfeição.
6) Nas edições dos livros litúrgicos que hão-de ser preparados pelas Conferências Episcopais, ordenar a matéria da maneira que parecer mais apropriada para o uso pastoral.
31. Tendo em consideração sobretudo as normas dadas nos nn. 37-40 e 65 da Constituição sobre a Sagrada Liturgia, pertence às Conferências Episcopais, nas terras de missão, julgar se os elementos de iniciação, em uso nalguns povos, podem ser acomodados ao rito do Baptismo cristão, e decidir se nele devem ser admitidos.
32. Quando o Ritual Romano do Baptismo propõe várias fórmulas à escolha, os Rituais particulares podem acrescentar outras fórmulas do mesmo género.
33. Como a celebração do Baptismo recebe grande ajuda do canto, na medida em que este desperta a unanimidade das pessoas presentes, favorece a sua oração comum e, enfim, exprime a alegria pascal que o rito deve manifestar, procurem as Conferências Episcopais estimular e ajudar os compositores musicais a comporem melodias para os textos litúrgicos, dignas de serem cantadas pelos fiéis.
v. ACOMODAÇÕES QuE COMPETEM AO MINISTRO
34. O ministro, tendo em conta as circunstâncias e outras necessidades, bem como os desejos dos fiéis, usará livremente das faculdades concedidas no rito.
35. Além das adaptações previstas no Ritual Romano para o diálogo e para as bênçãos, pertence ao ministro, atentas as diver- sas circunstâncias, introduzir algumas acomodações, das quais se tratará mais em pormenor nos Preliminares do Baptismo dos adultos e das crianças.
BAPTISMO
DAS CRIANÇAS
PRELIMINARES
I. IMPORTÂNCIA
DO BAPTISMO DAS CRIANÇAS
1.
Por meninos ou
crianças entendem-se aqueles que, por não terem chegado ainda ao uso da razão,
não podem professar fé própria.
2.
A Igreja, a quem foi
confiada a missão de evangelizar e de baptizar, desde os primeiros séculos
baptizou não só os adultos mas também as crianças. Nas palavras do Senhor:
«Quem não renascer da água e do Espírito Santo, não pode entrar no reino de
Deus»,1 ela sempre entendeu que as crianças não
devem ser privadas do Baptismo, uma vez que são baptizadas na fé da Igreja,
proclamada pelos pais e padrinhos e por todos os fiéis presentes. Neles está
representada tanto a Igreja local, como a comunidade universal dos santos e dos
fiéis: a mãe Igreja, que, toda ela, gera a todos e a cada um.2
1 Jo 3, 5.
2 S. Agostinho, Epist. 98, 5: PL 33, 362.
3.
Para completar a
verdade do sacramento é, contudo, ne- cessário que as crianças sejam, depois,
educadas na fé em que foram baptizadas. O fundamento desta formação será o
próprio sacramento que receberam. A
educação cristã, que por direi- to é
devida às crianças, nada mais pretende do que levá-las a descobrir pouco a
pouco o plano de Deus em Cristo, para que, finalmente, possam ratificar por si
mesmas a fé em que foram baptizadas.
II.
MINISTéRIOS E fuNÇÕES NA CELEBRAÇÃO
DO BAPTISMO
4.
O povo de Deus, isto
é a Igreja, representada pela comu- nidade local, tem um papel importante no
Baptismo, tanto dos adultos como das crianças.
A criança, com
efeito, quer antes quer depois da celebração do sacramento, tem direito a
receber amor e ajuda da comunidade.
Dentro do próprio rito, além do que se disse no n. 7 dos Preliminares gerais acerca do
papel da assembleia reunida, a comunidade exerce a sua função ao manifestar o
seu assentimento juntamente com o celebrante, após a profissão de fé dos pais e
dos padrinhos. Assim se manifesta que a fé, na
qual as crianças são baptizadas, não é tesouro apenas de uma família mas
sim de toda a Igreja de Cristo.
5.
Pela ordem da própria
criação, o ministério e a função dos pais no Baptismo das crianças têm prioridade
sobre a função dos padrinhos.
1) Antes da celebração do sacramento, é muito importante que os
pais, movidos pela
sua fé ou
ajudados por amigos
ou outros membros da comunidade, se preparem para uma celebração
consciente, recorrendo a meios apropriados, tais como livros, opúsculos e
catecismos destinados às famílias. O pároco, pessoalmente ou por outras
pessoas, procure visitá-los, ou até reunir simultaneamente várias famílias e
prepará-las, através de reflexões pastorais e oração em comum, para a próxima
celebração.
2) é da maior importância
que os pais da criança a bapti- zar estejam presentes na celebração em que seu
filho renascerá pela água e pelo Espírito Santo.
3) Os pais da criança exercem funções verdadeiramente próprias na
celebração do Baptismo. Com efeito, além das mo- nições do celebrante que
escutam, e da oração que fazem com toda a assembleia dos fiéis, realizam um
verdadeiro ministério:
a) quando pedem
publicamente que o filho seja bapti-
zado;
b) quando,
depois do celebrante, o assinalam com o
sinal da cruz na fronte;
c) quando declaram renunciar a Satanás e fazem a pro-
fissão de fé;
d) quando levam o filho à fonte baptismal (função que
pertence, em primeiro lugar, à mãe);
e) quando
seguram a vela acesa;
f) quando recebem a bênção especialmente destinada às mães e aos pais.
4) Se acaso algum deles não puder fazer a profissão de fé, por exemplo por não ser católico, pode
permanecer calado. Apenas se lhe pedirá, uma vez que pede o Baptismo do filho,
que o faça educar ou pelo menos permita que ele seja educado na fé baptismal.
5) Depois de realizado o Baptismo, os pais, por gratidão para com
Deus e por fidelidade à missão que aceitaram, devem levar o filho a conhecer
Deus, de quem se tornou filho adoptivo, bem como a preparar-se para receber a
Confirmação e participar na Eucaristia. No cumprimento deste dever serão de
novo aju- dados pelo pároco, através de meios adequados.
6.
Para cada criança
pode admitir-se um padrinho e uma ma- drinha. Contudo, no Ritual, um e outro
serão designados pela palavra «padrinho».
7.
Além do que se disse
sobre o ministro ordinário nos Preli- minares gerais (nn. 11-15), atenda-se ao seguinte:
1) Compete aos pastores preparar as famílias para o Bap- tismo dos
filhos e ajudá-las a realizar a missão de os educar, que a partir daí
receberam. Compete, porém, ao Bispo, coordenar,
na sua diocese, essas iniciativas pastorais, em que colaborarão também
diáconos e leigos.
2) Além disso, compete aos pastores empenharem-se para que qualquer
celebração do Baptismo se faça com a devida dig- nidade e seja, na medida do
possível, adaptada às situações e aos
desejos das famílias. Aquele que baptiza deve realizar o rito com cuidado e
piedosamente, e há-de saber também mostrar-se humano e afável para com todos.
III. TEMPO
E LugAR DO BAPTISMO DAS CRIANÇAS
8.
No que se refere ao
tempo para conferir o Baptismo, há-de ter-se em conta, em primeiro lugar, a
salvação da criança, para que não seja privada do benefício do sacramento; em
seguida, a saúde da mãe, para que,
também ela, na medida do possível, possa estar presente; por fim, desde que
isso não obste ao maior bem da criança, o cuidado pastoral, ou seja o tempo
suficiente para preparar os pais e organizar a celebração de tal maneira que se
possa manifestar com clareza o sentido do rito.
Por isso:
1) Se a criança se encontra em perigo de morte, seja bap- tizada
sem demora, o que é lícito fazer mesmo sem o acordo dos pais, e até no caso de
se tratar de filho de pais não católicos. O Baptismo é então conferido segundo
o modo adiante estabeleci- do (n. 21).
2) Nos outros casos os pais, pelo menos um deles ou quem legitimamente fizer as suas vezes,
devem dar o seu con- sentimento para o Baptismo. Para preparar
convenientemente a celebração do
sacramento, devem informar quanto antes o pároco, se for necessário mesmo antes
do nascimento do filho, acerca do futuro Baptismo.
3) A celebração do Baptismo deve fazer-se dentro das primeiras
semanas após o nascimento da criança. Se faltar total- mente a esperança
fundada de que ela irá ser educada na religião católica, o Baptismo deve ser
diferido, segundo as normas do direito particular (cf. n. 25), explicando-se o
motivo aos pais.
4) Quando faltam as
condições acima indicadas
[cf. 2) e 3)] compete ao
pároco, tendo em conta as determinações da Conferência Episcopal, estabelecer o
tempo em que devem ser baptizadas as crianças.
9.
Para manifestar a
natureza pascal do Baptismo, recomen- da-se que o sacramento seja celebrado na Vigília pascal ou ao domingo, dia
em que a Igreja comemora a
ressurreição do Senhor. Ao domingo, o Baptismo poderá ser celebrado dentro da
Missa, para que toda a comunidade possa estar presente ao rito e para mais
claramente se manifestar a relação entre o Bap- tismo e a Santíssima
Eucaristia. Todavia, isso não deve
fazer-se com demasiada frequência. As normas para a celebração do Baptismo na vigília pascal ou na Missa dominical serão
dadas mais adiante.
10.
Para se ver mais
claramente que o Baptismo é o sacramen- to da fé da Igreja e da agregação ao
povo de Deus, celebrar-se-á habitualmente na igreja paroquial, que deve ter a
sua fonte bap- tismal.
11.
Compete ao Ordinário
do lugar, depois de ouvir o pároco, permitir ou mandar que haja fonte baptismal
também noutra igreja ou oratório
dentro dos limites da mesma paróquia. Tam- bém
nesses lugares é ao pároco que pertence, normalmente, celebrar o Baptismo.
No entanto,
quando por causa da distância dos lugares e outras circunstâncias, o baptizando
não puder, sem grave incó- modo, ir ou ser transportado, o Baptismo pode e deve
conferir-se noutra igreja ou oratório mais próximo, ou ainda noutro lugar
digno, observando-se as normas estabelecidas quanto ao tempo e à estrutura da
celebração (cf. nn. 8-9; 15-22).
12.
Exceptuando o caso de
necessidade, não se deve celebrar o
Baptismo nas casas particulares, a não ser que o Ordinário do lugar, por causa
grave, o permita.
13.
A não ser que o Bispo
estabeleça outra coisa (cf. n. 11), não
deve celebrar-se o Baptismo nos hospitais, salvo em caso de necessidade, ou
quando outra razão pastoral o exija. Mas haja sempre o cuidado de informar o
pároco, e faça-se a devida pre- paração dos pais.
14.
Enquanto se celebra a
liturgia da palavra, é conveniente levar as crianças para um lugar à parte. Ter-se-á porém o cuida- do de que as mães
e madrinhas participem na liturgia da palavra; para isso, confiem-se as
crianças a outras senhoras.
Iv. ESTRuTuRA
DO RITO DO BAPTISMO DAS CRIANÇAS
A. Rito do Baptismo celebrado por um ministro
ordinário
15.
Quer se trate de um
só, quer de vários ou até de muitos baptizandos, e desde que não haja iminente
perigo de morte, o celebrante deverá realizar todo o rito como aqui se descreve.
16.
O rito começa pelo
acolhimento das crianças. Nele se manifestam a vontade dos pais e padrinhos e a
intenção da Igreja de celebrar o sacramento do Baptismo, o que se exprime por
meio do sinal da cruz feito pelos pais e pelo celebrante na fronte das
crianças.
17.
A celebração da
palavra de Deus tem por finalidade des- pertar, antes da realização do
mistério, a fé dos pais e padri- nhos e das pessoas presentes, e alcançar o
fruto do sacramento me-diante a oração comum. Os elementos desta celebração da
palavra de Deus são a leitura de um ou vários textos da Sagrada Escritura, a
homilia seguida de um tempo de silêncio, e a oração dos fiéis, que se conclui
com uma oração em forma de exorcis- mo, a qual introduz a unção com o óleo dos
catecúmenos ou a imposição das mãos.
18. A
celebração do sacramento
1)
prepara-se proximamente:
a) pela oração solene do celebrante com a qual, invo- cando a Deus
e recordando o seu desígnio de salvação, benze a água do Baptismo ou comemora a
sua bênção;
b) pela renunciação a Satanás, e pela profissão de fé dos pais e
padrinhos, a que se junta o assentimento do celebrante e da comunidade; e pela última pergunta feita aos pais
e padrinhos;
2) realiza-se pela ablução com água, que pode fazer-se por imersão
ou por infusão, segundo os costumes locais, e a invoca- ção da Santíssima
Trindade; (*)
3) completa-se, finalmente, primeiro pela unção do cris- ma, com a qual se significam o sacerdócio real do baptizado
* Relativamente à forma de baptizar, a Conferência Episcopal
Portugue- sa, por Decreto de 25 de
Março de 1985, determinou: «Siga-se o costume actual de celebrar o Baptismo por
infusão. O Baptismo por imersão,
dadas as dificuldades concretas
existentes, não se administre sem a autorização do Ordinário do lugar».
e a sua inserção na comunidade do
povo de Deus; conclui-se, em seguida, com os ritos da veste branca, da vela acesa e o rito
«Effetha» (que se propõe em último lugar, como facultativo).
19.
Depois
da monição do celebrante,
a anunciar com antecedência a futura participação na
Eucaristia, diz-se, diante do altar, a oração dominical, na qual os filhos de
Deus oram ao Pai que está nos céus. Em seguida, para que a graça de Deus se
derrame sobre todos, são abençoadas as mães e os pais, e todas as pessoas presentes.
B.
Rito
breve do Baptismo
20.
No Rito breve do
Baptismo, destinado aos catequistas,3 fazem-se o rito do
acolhimento das crianças, a celebração da palavra de Deus ou a monição do
ministro, e a oração dos fiéis. Diante da fonte baptismal, o ministro diz a
oração para invocar a Deus e recordar a história da salvação relacionada com o
Baptis- mo. feita a ablução baptismal, omite-se a unção com o crisma, diz-se a
fórmula adaptada e termina-se o rito com a conclusão habitual. Omitem-se,
portanto, o exorcismo e a unção com o óleo dos catecúmenos, a unção com o
crisma e o «Effetha».
3 Cf. Conc. vat. II,
Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum
Conci- lium, n. 68.
21.
O Rito breve para
baptizar uma criança em perigo de mor- te, na ausência de ministro ordinário,
apresenta uma dupla estru- tura:
1)
Em artigo de morte
ou na iminência da morte, quando o tempo urge, o ministro,4 omitindo tudo o mais,
infunde água natural, mesmo não benzida, sobre a cabeça da criança,
dizendo a fórmula habitual.5
2)
Porém, se
prudentemente se julga que há tempo sufi-ciente, reúnam-se alguns fiéis e, se
algum deles for capaz de orientar uma
breve oração, utilize-se o rito seguinte: monição do ministro e breve oração
universal, profissão de fé dos pais ou de um padrinho, infusão da água
acompanhada pelas palavras habituais. Mas se as pessoas presentes forem pouco
ins-truídas, o ministro, depois de recitar em voz alta o Símbolo da fé, bapti-
zará segundo o rito que se usa em artigo de
morte.
22.
Também o sacerdote e
o diácono, urgindo o perigo de morte, podem usar, se for preciso, o Rito
breve. No entanto, o pároco ou outro sacerdote que goze da
mesma faculdade, se tiver à mão o santo crisma e o tempo for suficiente, não
deixe, depois do Baptismo, de conferir a Confirmação, omitindo, nes- te caso, a
unção pos-baptismal com o crisma.
4 Cf. Preliminares gerais, n. 16.
5 Cf. ibid., n. 23.
v. ADAPTAÇÕES QuE AS CONfERêNCIAS
EPISCOPAIS * E
OS BISPOS PODEM
fAZER
23.
Além das adaptações
previstas nos Preliminares gerais (nn. 30-33), o rito para baptizar crianças
admite outras acomoda- ções a definir pelas Conferências Episcopais.
24.
Como vem indicado no
próprio Ritual Romano, com o acordo daquelas Conferências pode ser decidido o seguinte:
1)
Segundo os costumes
locais, a pergunta relativa ao nome da criança a baptizar pode ser feita de
vários modos, con- forme se trate de um nome já dado ou de um nome a dar no
acto do Baptismo.
2)
A unção
dos catecúmenos pode omitir-se (nn.
50, 87).
3)
A fórmula da
renunciação pode ser abreviada ou desenvolvida (nn. 57, 94, 121).
4)
Se forem muitas as
crianças a ser baptizadas ao mesmo tempo, a unção com o crisma pode omitir-se
(n. 125).
5)
O rito «Effetha» pode conservar-se
(nn. 65, 101).
25.
Em muitas regiões, um
certo número de pais não está ainda preparado para a celebração do Baptismo. Há
também alguns que pedem o Baptismo para os seus filhos, que depois não serão
educados cristamente e até perderão a fé. Como
* As
adaptações aprovadas para Portugal e para os Países africanos de língua oficial
portuguesa constam das rubricas e textos respectivos, nos lugares próprios.
não basta que no decorrer do rito
os pais sejam exortados e interrogados sobre a sua fé, as Conferências
Episcopais, em ordem a ajudar os párocos, podem
dar orientações pastorais, em que
se estabeleça um espaço de tempo mais longo antes da celebração do sacramento.
26.
Além disso, pertence
ao Bispo, na sua diocese, julgar se os
catequistas podem fazer livremente a homilia ou se devem ler um texto escrito.
vI. ACOMODAÇÕES QuE COMPETEM AO MINISTRO
27.
Nas
reuniões em que os
pais são preparados para o Baptismo dos
filhos, é muito importante que as catequeses se apoiem nas orações e nos ritos.
Para o conseguir, muito ajudará a utilização
de diversos elementos propostos no
Ritual do Baptismo, destinados à
celebração da palavra de Deus.
28.
Quando o Baptismo das
crianças for celebrado durante a vigília pascal,
o rito organiza-se deste modo:
1)
Antes da celebração
da vigília pascal, em tempo e lugar
oportuno, faz-se o rito do acolhimento das crianças. No fim deste rito,
omitindo, se for conveniente, a liturgia da
palavra, diz-se a oração do exorcismo e faz-se a unção com o óleo dos
catecúmenos.
2)
A celebração do
sacramento (nn. 56-58, 60-63) tem lugar após a bênção da água, como vem
indicado no próprio rito da vigília pascal.
3)
Omite-se
o assentimento
do celebrante e da comunida- de (n. 59), a entrega da vela acesa (n. 64) e o rito «Effetha» (n. 65).
4)
Omite-se a conclusão do rito (nn. 67-71).
29.
Quando o Baptismo é
conferido dentro da Missa domini- cal, diz-se a Missa do dia ou, nos domingos
do Tempo do Natal e do Tempo
Comum, a Missa para o Baptismo das Crianças. A celebração organiza-se
deste modo:
1)
O rito do acolhimento
da criança (nn. 33-43) faz-se no princípio da Missa, na qual se omitem, por
isso, a saudação e o acto penitencial.
2)
Na liturgia da palavra:
a) As leituras tomam-se da Missa do domingo. Porém, no Tempo do Natal e no Tempo Comum podem tomar-se também de entre as que se propõem no
Leccionário da Missa para o Baptismo ou neste Ritual (nn. 186-215). Quando não é permitida a Missa ritual, uma das
leituras pode tomar-se dos textos previstos para a celebração do Baptismo das
crianças, tendo em conta o benefício pastoral dos fiéis e a índole do dia
litúrgico.
b) A homilia faz-se a partir do texto sagrado, mas tendo em conta o
Baptismo que se vai celebrar.
c) Não se diz o Símbolo, uma vez que, em seu lugar, vem a profissão
de fé que toda a comunidade faz antes do Baptismo.
d) A oração universal toma-se de
entre as que
vêm no Ritual do Baptismo (nn. 47-48, 217-220). Porém, no fim, antes de
se invocarem os Santos, junta-se a súplica pela Igreja universal e pelas
necessidades do mundo.
3) A celebração do Baptismo prossegue com a oração do exorcismo e a
unção, e os demais ritos que se descrevem no Ritual (nn. 49-66).
4) Terminada a celebração do Baptismo, a Missa continua, como de
costume, com a apresentação dos dons.
5) Para a bênção a dar no fim da Missa, o sacerdote pode utilizar
uma das fórmulas propostas para o rito do Baptismo (nn. 70, 247-249).
30.
Nos dias de semana,
se o Baptismo for celebrado dentro da
Missa, segue-se, em geral, o mesmo rito que nos domingos; porém, na liturgia da
palavra, é permitido tomar as leituras de entre as que se propõem para o rito
do Baptismo (nn. 44 e 186- 194, 204-215).
31.
De acordo com o que
se diz no n. 34 dos Preliminares gerais, compete ao ministro introduzir algumas
acomodações no rito, exigidas pelas circunstâncias, como por exemplo:
1) se a mãe da criança tiver morrido de parto, ter-se-á isso em
conta na monição inicial (n. 36), na oração comum (nn. 47, 217-220) e na bênção
final (nn. 70, 247-248);
2) no diálogo com os pais (nn. 37-38, 76-77) ter-se-ão em conta
as respostas deles: se não tiverem dito O
Baptismo, mas A fé, ou A
graça de Cristo, ou A entrada na
Igreja, ou A
vida eterna, o ministro não começará com as palavras Ao pedir o Baptismo..., mas sim, de forma
adequada: A fé,
ou A graça de
Cristo,
etc;
3) o rito para apresentar à Igreja uma criança já baptizada (nn.
165-185), que foi composto só para o caso de uma criança baptizada em perigo de
morte, será acomodado também a outras necessidades, por exemplo, quando as
crianças tiverem sido baptizadas em tempo de perseguição religiosa ou durante
um desentendimento temporário entre os pais.
CAPíTuLO I
BAPTISMO DE VÁRIAS CRIANÇAS
ACOLHIMENTO DAS CRIANÇAS
1.
Celebre-se o Baptismo,
quanto possível, no domingo, dia em que a Igreja recorda o mistério pascal,
numa celebração comum para todas as crianças nascidas há pouco tempo, e com
grande número de fiéis, pelo menos dos familiares, amigos e vizinhos, e a sua
participação activa.
2. Compete ao pai e à mãe, acompanhados pelos
padrinhos,
apresentar o filho à Igreja
para o Baptismo.
3.
Se
as crianças a baptizar forem muitas,
e estiverem presentes vários
sacerdotes ou diáconos, estes podem ajudar o celebrante na realização daqueles
ritos que vêm indicados nos respectivos lugares.
4.
Enquanto
os fiéis cantam, se
for oportuno, um salmo ou um hino apropriado, o sacerdote ou
o diácono celebrante, revestido de alva ou sobrepeliz e estola, ou também de
pluvial de cor festiva, vai com os ministros até à porta da igreja, ou até ao lugar onde estão reunidos os pais e
os padrinhos com os baptizandos.
SAuDAÇÃO E MONIÇÃO INICIAL
5.
O celebrante saúda os
presentes, sobretudo os pais e os padrinhos, lembrando em poucas palavras a
alegria com que os pais receberam os filhos como dom de Deus, que é a fonte de
toda a vida e agora lhes quer dar a sua vida.
DIÁLOgO COM OS PAIS E OS PADRINHOS
6.
O celebrante
interroga, em primeiro lugar, os pais de cada criança:
Celebrante:
Que nome dais ao vosso filho?
[ou:
Que nome escolhestes para o vosso filho?]
Pais: N.
Celebrante:
Que pedis à Igreja de Deus para N.?
Pais:
O Baptismo.
No diálogo, o celebrante pode usar outras palavras.
A primeira resposta pode ser dada por outra pessoa que,
segundo os costumes locais, tenha o direito de escolher o nome.
Na segunda resposta, os pais também
podem usar outras palavras: por exemplo, A fé, ou A graça de Cristo, ou A
entrada na Igreja, ou A vida eterna.
7.
Se os baptizandos
forem muito numerosos, o celebrante
pergunta conjuntamente a todos os pais o nome das crianças: e cada família responde sucessivamente. A
segunda pergunta pode ser feita, no plural, a todos ao mesmo tempo.
Celebrante:
Que nome dais aos vossos filhos ?
[ou:
Que nome escolhestes para os vossos filhos?]
Cada família: N.
Celebrante:
Que pedis à Igreja de Deus para os vossos filhos?
Todos:
O Baptismo.
8.
Então o celebrante
dirige-se aos pais com estas palavras ou outras semelhantes:
Caríssimos pais:
Pedistes o Baptismo para os vossos filhos.
Deveis educá-los na fé,
para que, observando os mandamentos,
amem a Deus e ao próximo, como Cristo nos ensinou.
Estais conscientes do compromisso que assumis?
Pais:
Sim,
estamos.
Esta resposta é
dada por cada família individualmente. No entanto, se as crianças a baptizar
forem muito numerosas, a resposta pode ser dada por todos ao mesmo tempo.
9.
Dirigindo-se depois
aos padrinhos, o celebrante interroga-os com estas palavras ou outras semelhantes:
E vós, padrinhos,
estais decididos a ajudar os pais destas crianças nesta sua
missão?
Padrinhos, ao mesmo tempo:
Sim, estamos.
10. O
celebrante continua, dizendo:
N. e N. (ou: filhinhos):
é com muita alegria que a comunidade cristã vos recebe. Em seu
nome, eu vos assinalo com o sinal da cruz, e, depois de mim, os vossos pais (e padrinhos)
vão também assinalar-vos com o mesmo sinal de Cristo Salvador.
E faz o sinal da cruz na fronte de
cada criança, sem dizer nada. Depois convida os pais e, se parecer oportuno, os
padrinhos, a fazerem o mesmo.
CELEBRAÇÃO DA PALAvRA DE DEuS
11. O celebrante convida os pais, os padrinhos e demais pes- soas
presentes a participarem na celebração da palavra de Deus. Se as circunstâncias
o permitirem, faz-se uma procissão com um cântico, por exemplo o Salmo 84, 7.8.9ab, até ao lugar previsto.
12. As
crianças que vão ser baptizadas podem levar-se para um
lugar à parte, até ao fim da
celebração da palavra de Deus.
LEITuRAS BíBLICAS E HOMILIA
13. Lê-se uma ou outra das perícopas seguintes, podendo todos estar
sentados, se parecer oportuno.
Jo 3, 1-6: «Quem não nascer de novo da água e do Espírito Santo, não
pode entrar no Reino de Deus» (n.
209).
Mt 28, 18-20: «Ide e ensinai todas as nações, baptizando-as
em nome do Pai e do filho e do Espírito Santo» (n. 205).
Mc 1, 9-11: «Depois de ter sido baptizado, Jesus viu o
Espírito Santo descer sobre Ele» (n.
206).
Mc 10, 13-16: «Deixai que as criancinhas se aproximem de
Mim» (n. 207).
Podem também escolher-se as
perícopas que se encontram nos nn. 186-194
e 204-215, ou
outras mais adaptadas ao desejo ou à utilidade dos pais.
Entre as leituras podem cantar-se
os salmos responsoriais e versículos propostos nos nn. 195-203.
14. Depois das leituras, o celebrante faz uma breve homilia, para
ilustrar o que foi lido, e para dispor as pessoas presentes a entenderem mais profundamente o mistério
do Baptismo e a abraçarem com alegria a missão que dele nasce, sobretudo para
os pais e padrinhos.
15. Depois da homilia ou da ladainha, ou durante a própria ladainha,
recomenda-se um tempo de silêncio, durante o qual, a convite do celebrante,
todos oram em seu coração. Depois, se for oportuno, canta-se um cântico
apropriado, por exemplo de entre os indicados nos nn. 225-245.
ORAÇÃO DOS fIéIS
16. A
seguir faz-se a oração dos fiéis:
Celebrante:
Irmãos caríssimos:
Invoquemos a misericórdia de Nosso Senhor
Jesus Cristo para estas crianças, que vão receber a graça do Baptismo, e também
para seus pais e padrinhos e para todos os baptizados.
Leitor:
Pelo mistério da vossa morte e
ressurreição,
fazei renascer estas crianças nas
águas do Baptismo
e agregai-as à santa Igreja.
Todos:
Ouvi-nos, Senhor.
Leitor:
Pelo Baptismo e Confirmação, fazei delas discípulos fiéis
e testemunhas do vosso Evangelho.
Todos:
Ouvi-nos, Senhor.
Leitor:
Pela santidade de vida, levai-as às alegrias eternas.
Todos:
Ouvi-nos, Senhor.
Leitor:
fazei dos seus pais e padrinhos, exemplo claro de fé para
estas crianças.
Todos:
Ouvi-nos,
Senhor.
Leitor:
guardai para sempre no vosso amor as famílias destas
crianças.
Todos:
Ouvi-nos,
Senhor.
Leitor:
Renovai em
todos nós a graça do Baptismo.
Todos:
Ouvi-nos,
Senhor.
[Quando o Baptismo é conferido
dentro da Missa dominical, inserem-se aqui as súplicas pela Igreja universal e
pelas necessi- dades do mundo].
Outras fórmulas à escolha, nos nn. 217-220.
17. Depois o celebrante convida os presentes a invocar os San- tos
(neste momento trazem-se de novo as crianças para a igreja, se antes tiverem
sido levadas para outro lugar):
Celebrante:
Santa Maria, Mãe de Deus,
Todos:
Rogai por nós.
Celebrante:
São João Baptista,
Todos:
Rogai por nós.
Celebrante: São
José, Todos:
Rogai por
nós.
Celebrante:
São Pedro e São Paulo,
Todos:
Rogai por nós.
Convém
acrescentar os nomes de outros Santos, principalmente
dos
que são patronos das crianças e da igreja ou do lugar.
Depois conclui-se:
Celebrante:
Todos os
Santos e Santas de Deus,
Todos:
Rogai por
nós.
ORAÇÃO DE EXORCISMO E uNÇÃO PRé-BAPTISMAL
18. Terminadas
as invocações, o celebrante diz:
Deus todo-poderoso e eterno,
que enviastes ao mundo o vosso filho
para expulsar de nós o poder de Satanás,
espírito do mal, e transferir
o homem, arrebatado às trevas,
para
o reino admirável da vossa luz, humildemente vos pedimos que estas crianças,
libertadas da mancha original,
se
tornem morada do Espírito Santo e templo da vossa glória.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Todos:
Amen.
Outra fórmula da oração de exorcismo, à escolha, no n. 221.
19. O
celebrante continua:
O poder de Cristo Salvador vos fortaleça.
Em sinal desse poder vos fazemos esta unção, em nome do mesmo
Cristo nosso Senhor,
que vive e reina por todos os séculos.
Todos:
Amen.
Cada um dos baptizandos é ungido,
no peito, com o óleo dos catecúmenos. Se as crianças forem muito numerosas,
pode recorrer-se a vários ministros.
20. Por razões graves, a unção pré-baptismal pode omitir-se. Nesse
caso, o celebrante diz uma só vez:
O poder de Cristo Salvador vos fortaleça, Ele que vive e
reina por todos os séculos.
Todos:
Amen.
E imediatamente impõe a mão sobre cada uma das crianças,
sem dizer nada.
PROCISSÃO ATé AO BAPTISTéRIO
21. Em seguida, se o baptistério é fora da igreja ou fora da vista
dos fiéis, vai-se até lá em procissão.
Se, porém, está colocado à vista da
assembleia, o celebrante, e os pais e padrinhos com as crianças aproximam-se
dele, enquan- to os demais permanecem nos seus
lugares.
Se o baptistério
não tem espaço para conter todas as pessoas presentes, o Baptismo pode ser
celebrado num local mais apto dentro da
igreja, aproximando-se os pais e padrinhos
no momento oportuno.
Entretanto, se for possível fazê-lo com dignidade,
canta-se um cântico apropriado, por exemplo o Salmo 22.
CELEBRAÇÃO DO BAPTISMO
MONIÇÃO
22. Quando tiverem chegado à fonte baptismal, o celebrante recorda,
em breves palavras, aos presentes, o desígnio admirável de Deus que quis
santificar, pela água, a alma e o corpo do homem. Pode fazê-lo com estas
palavras ou outras semelhantes:
Oremos, irmãos caríssimos,
para
que o Senhor Deus todo-poderoso conceda a estas crianças a vida nova pela água
e pelo Espírito Santo.
Ou
Sabeis, irmãos caríssimos,
como Deus comunica aos crentes
a
abundância da sua vida pelo sacramento da água. Elevemos para Ele o nosso
coração,
e oremos todos juntos,
para
que Se digne, pela água desta fonte baptismal, derramar a sua graça sobre estes
eleitos.
BêNÇÃO E INvOCAÇÃO DE DEuS SOBRE A
ÁguA
23. Em seguida, fora do Tempo Pascal,
o celebrante, voltan- do-se para a fonte baptismal, diz esta bênção:
O celebrante toca na água com a mão direita e continua:
Quando é recitado o celebrante diz:
Senhor nosso Deus:
Pelo vosso poder invisível,
realizais
maravilhas nos vossos sacramentos. Ao longo dos tempos preparastes a água para
manifestar a graça do Baptismo.
Logo no princípio do mundo,
o vosso Espírito pairava sobre as águas,
prefigurando o seu poder de santificar.
Nas águas do dilúvio
destes-nos
uma imagem do Baptismo, sacramento da vida nova,
porque
as águas significam ao mesmo tempo o fim do pecado e o princípio da santidade.
Aos filhos de Abraão
fizestes atravessar a pé enxuto o Mar Vermelho,
para
que esse povo, liberto da escravidão, fosse a imagem do povo santo dos
baptizados.
O vosso filho Jesus Cristo,
ao
ser baptizado por João Baptista nas águas do Jordão, recebeu a unção do
Espírito Santo;
suspenso na cruz,
do seu lado aberto fez brotar sangue e água
e, depois de ressuscitado, ordenou aos seus discípulos:
«Ide e ensinai todos os povos
e
baptizai-os em nome do Pai e do filho e do Espírito Santo.»
Olhai agora, Senhor, para a vossa Igreja
e dignai-vos abrir para ela a fonte do Baptismo. Receba esta
água, pelo Espírito Santo,
a graça do vosso filho unigénito,
para que o homem, criado à vossa imagem, no sacramento do
Baptismo
seja purificado das velhas impurezas
e ressuscite homem novo pela água e pelo Espírito Santo.
O celebrante toca na água com a mão direita e continua:
Desça sobre esta água, Senhor, por vosso filho,
a virtude do Espírito Santo, para que todos,
sepultados com Cristo na sua morte pelo Baptismo, com Ele
ressuscitem para a vida.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Todos:
Amen.
Outras fórmulas à escolha, nos nn. 223-224.
24. No Tempo Pascal, se se dispõe de água baptismal
consagrada na vigília pascal,
para que não falte ao Baptismo o elemento de acção de graças e de súplica,
faz-se a bênção e a invocação de Deus sobre a água segundo as fórmulas que se
encontram nos nn. 223-224,
tendo em conta as variantes do texto no final das mesmas fórmulas.
RENuNCIAÇÃO E PROfISSÃO DE fé
25. O
celebrante faz a seguinte monição aos pais e
padrinhos:
Caríssimos
pais e padrinhos:
No sacramento do Baptismo, as crianças por vós
apre- sentadas vão receber do amor de Deus uma vida nova, pela água e pelo
Espírito Santo.
Procurai educá-las de tal modo na fé, que
essa vida divina seja defendida do pecado que nos cerca e nelas cresça de dia
para dia.
Se, guiados pela fé, estais preparados
para assumir esta missão, recordai o vosso Baptismo, renunciai agora, de novo,
ao pecado e professai a vossa fé em Jesus Cristo, que é a fé da Igreja, na qual
as crianças são baptizadas.
26. Depois
interroga-os: Celebrante:
Dizei-me, pois: Renunciais a Satanás?
Pais e padrinhos:
Sim, renuncio.
Celebrante:
E a todas
as suas obras?
Pais e padrinhos: Sim,
renuncio. Celebrante:
E a todas
as suas seduções?
Pais e padrinhos:
Sim, renuncio.
Ou Celebrante:
Dizei-me, pois: Renunciais ao pecado,
para viverdes na liberdade dos filhos de Deus?
Pais e padrinhos: Sim,
renuncio. Celebrante:
Renunciais
às seduções do mal,
para que o pecado não vos escravize?
Pais e padrinhos:
Sim, renuncio.
Celebrante:
Renunciais a Satanás,
que é o autor do mal e pai da mentira?
Pais e padrinhos:
Sim,
renuncio.
27. Em
seguida, o celebrante pede a tríplice profissão de fé aos
pais e padrinhos, dizendo:
Celebrante:
Credes em Deus, Pai todo-poderoso,
criador do céu e da terra?
Pais e padrinhos:
Sim,
creio.
Celebrante:
Credes em Jesus Cristo, seu único filho, Nosso Senhor, que nasceu da
virgem Maria,
padeceu
e foi sepultado, ressuscitou dos mortos
e está sentado à direita do Pai?
Pais e padrinhos:
Sim, creio.
Celebrante:
Credes no Espírito Santo, na santa Igreja católica, na
comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na
vida eterna?
Pais e padrinhos:
Sim,
creio.
28. O celebrante, juntamente com a comunidade, faz sua esta
profissão de fé, dizendo:
Celebrante:
Ou:
Quando é recitado o celebrante diz:
Esta é a nossa fé.
Esta é a fé da Igreja, que nos
gloriamos de professar,
em Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Todos:
Amen.
Se parecer oportuno, esta fórmula
pode ser substituída por outra. Também pode cantar-se um cântico apropriado,
pelo qual a comunidade exprima unanimemente a sua fé.
BAPTISMO
29. O celebrante convida a primeira família a aproximar-se da fonte
baptismal. Depois de conhecer o nome da criança, pergun- ta aos pais e padrinhos:
Celebrante:
Quereis, portanto, que N.
receba o Baptismo na fé da Igreja,
que todos, convosco, acabámos de
professar?
Pais e padrinhos:
Sim, queremos.
E imediatamente o celebrante baptiza a
criança, dizendo:
N., eu te baptizo em nome do Pai,
imerge a criança ou infunde água a primeira
vez
e do filho,
imerge-a ou infunde água segunda vez
e do Espírito Santo.
imerge-a ou infunde água terceira vez.
Do mesmo modo interroga e faz com cada um dos
baptizandos.
Depois do Baptismo de cada criança é conveniente que o
povo faça uma breve aclamação (cf. nn. 225-245).
Se o Baptismo se fizer por infusão,
convém que a criança seja sustentada pela mãe (ou pelo pai); todavia, onde
parecer con- veniente, pode manter-se o costume tradicional de a criança ser
sustentada pela madrinha (ou pelo
padrinho). Se o Baptismo se fizer por imersão, pertence às mesmas pessoas
retirar a criança da fonte sagrada.
30. Se os baptizandos forem muito numerosos, e estiverem presentes
vários sacerdotes ou diáconos, cada um deles pode baptizar algumas crianças,
observando o modo e a fórmula aci- ma descritos.
RITOS EXPLICATIvOS
uNÇÃO DEPOIS DO BAPTISMO
1. Depois
o celebrante diz:
Deus todo-poderoso,
Pai
de Nosso Senhor Jesus Cristo, que vos libertou do pecado
e
vos deu uma vida nova pela água e pelo
Espírito Santo, unge-vos com o
crisma da salvação,
para
que, reunidos ao seu povo, permaneçais, eternamente,
membros de Cristo sacerdote, profeta e
rei.
Todos:
Amen.
Seguidamente, sem dizer nada, o
celebrante unge cada um dos baptizados, no alto da cabeça, com o santo crisma.
Se os baptizados forem muito
numerosos e estiverem presentes vários sacerdotes ou diáconos, cada um deles
pode ungir algu- mas crianças com o crisma.
IMPOSIÇÃO DA vESTE BRANCA
2. O
celebrante diz:
N. e N. (ou: filhinhos):
Agora sois nova criatura e estais
revestidos de Cristo.
Esta veste branca
seja para vós símbolo da dignidade
cristã.
Ajudados pela palavra
e
pelo exemplo das vossas famílias, conservai-a imaculada até à vida eterna.
Todos:
Amen.
E reveste-se cada criança com a
veste branca. Não se admite outra cor, a não ser que os costumes locais o
exijam. É para de- sejar que as próprias famílias levem essa veste.
ENTREgA DA vELA ACESA
3. Depois
o celebrante toma o círio pascal e diz:
Recebei a
luz de Cristo.
uma pessoa de cada família (por exemplo o pai
ou o padrinho) acende a vela de cada criança no círio pascal.
Depois o celebrante diz:
A vós, pais e padrinhos, se confia
o encargo de velar por esta luz, para que os vossos pequeninos, ilumi- nados
por Cristo, vivam sempre como filhos da luz, perseverem na fé e, quando o Senhor
vier, possam ir ao seu encontro com todos os Santos, no reino dos céus.
«EffETHA»
65-66.
O celebrante, com a mão
direita estendida para as crian- ças baptizadas, diz:
O Senhor Jesus,
que
fez ouvir os surdos e falar os mudos, vos dê a graça de, em breve,
poderdes
ouvir a sua palavra e professar a fé, para louvor e glória de Deus Pai.
Todos:
Amen.
CONCLuSÃO DO RITO
PROCISSÃO ATé AO ALTAR
67.
Em seguida, a não ser
que o Baptismo tenha tido lugar no próprio presbitério, vai-se em procissão até
ao altar, levando acesas as velas dos baptizados.
É para desejar que, entretanto, se
cante um cântico baptis- mal, por exemplo:
vós que fostes baptizados em Cristo, estais revestidos de
Cristo.
Aleluia, aleluia.
Outros cânticos à escolha, nos nn. 225-245.
ORAÇÃO DOMINICAL
68.
O celebrante, de pé
diante do altar, dirige-se aos pais e padrinhos e a todos os presentes, com
estas palavras ou outras semelhantes:
Irmãos caríssimos:
Renascidos pelo Baptismo, estes
pequeninos são chamados,
e são de verdade, filhos de Deus. Pela Con- firmação, hão-de receber um dia a
plenitude do Espírito Santo;
aproximando-se do altar do Senhor, participarão da mesa do sacrifício de
Cristo; membros da Igreja, hão-de chamar a Deus seu Pai. Em nome deles, no
espírito de filhos adoptivos que todos recebemos, ousa- mos agora rezar como o
Senhor nos ensinou.
69.
E todos, juntamente com o celebrante, dizem:
Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino; seja
feita a vossa vontade assim na terra como no
céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje;
perdoai-nos
as nossas ofensas, assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido;
e
não nos deixeis cair em tentação; mas livrai-nos do mal.
BêNÇÃO E DESPEDIDA
70.
Depois, o celebrante abençoa
as mães, que sustentam os
seus filhos nos braços, os pais
e todos os presentes, dizendo:
Celebrante:
Deus todo-poderoso,
que, por meio do seu filho unigénito,
nascido da virgem Santa Maria, alegra as famílias cristãs
com a esperança da vida eterna, Se digne abençoar estas mães,
agradecidas pelo dom de seus filhos,
para que perseverem com eles em acção de graças para sempre, em
Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Todos:
Amen.
Celebrante:
Deus todo-poderoso,
que dá a vida no tempo e na eternidade, abençoe os pais destas
crianças,
para que, juntamente com as esposas,
pela palavra e pelo exemplo,
sejam para seus filhos as primeiras testemunhas da fé,
em Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Todos:
Amen.
Celebrante:
Deus todo-poderoso,
que,
pela água e pelo Espírito Santo, nos fez renascer para a vida eterna,
abençoe
com infinita bondade estes seus fiéis, para que sejam, sempre e em toda a
parte, membros vivos do seu povo e gozem da sua paz, em Jesus Cristo, Nosso
Senhor.
Todos:
Amen.
Celebrante:
Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, filho @ e Espírito
Santo.
Todos:
Amen.
Celebrante:
Ide em paz
e o Senhor vos acompanhe.
Todos:
graças a
Deus.
Outras fórmulas de bênção, nos nn. 247-249.
71.
Depois da bênção, se
for oportuno, todos cantam um cânti- co apropriado, que exprima a alegria
pascal e a acção de graças, ou o cântico Magnificat, de Nossa Senhora.
Onde for costume levar as crianças
baptizadas ao altar da Santíssima virgem Maria, é conveniente conservá-lo.
CAPíTuLO II
BAPTISMO
DE UMA CRIANÇA
ACOLHIMENTO DA CRIANÇA
67.
Celebre-se o Baptismo,
quanto possível, no domingo, dia em que a Igreja recorda o mistério pascal, com
a presença de grande número de fiéis, pelo menos dos familiares, amigos e
vizinhos, e a sua participação activa.
68.
Compete ao pai e à mãe, acompanhados pelos
padrinhos,
apresentar o filho à Igreja
para o Baptismo.
69.
Enquanto os fiéis
cantam, se for oportuno, um salmo ou um hino apropriado, o sacerdote ou o
diácono celebrante, reves- tido de alva ou sobrepeliz e estola, ou também de
pluvial de cor festiva, vai com os ministros até à porta da igreja, ou até ao lugar onde estão reunidos os pais e os
padrinhos com a criança.
SAuDAÇÃO E MONIÇÃO INICIAL
70.
O celebrante saúda os
presentes, sobretudo os pais e os padrinhos, lembrando em poucas palavras a
alegria com que os pais receberam o filho como dom de Deus, que é a fonte de
toda a vida e agora lhe quer dar a sua vida.
DIÁLOgO COM OS PAIS E OS PADRINHOS
71.
O celebrante interroga, em primeiro
lugar, os pais: Celebrante:
Que nome dais ao vosso filho?
[ou:
Que nome escolhestes para o vosso filho?]
Pais:
N.
Celebrante:
Que pedis à Igreja de Deus para N.?
Pais:
O Baptismo.
No diálogo, o celebrante pode usar outras
palavras.
A primeira resposta pode ser dada por outra pessoa que,
segundo os costumes locais, tenha o direito de escolher o nome.
Na segunda resposta, os pais também
podem usar outras pala- vras, por exemplo, A fé, ou A graça de Cristo, ou A
entrada na Igreja, ou A vida eterna.
72.
Então o celebrante
dirige-se aos pais com estas palavras ou
outras semelhantes:
Caríssimos pais:
Pedistes
o Baptismo para o vosso filho (a vossa filha). Deveis educá-lo (educá-la) na fé,
para que, observando os mandamentos,
ame a Deus e ao próximo, como Cristo
nos ensinou.
Estais conscientes do compromisso que
assumis?
Pais:
Sim,
estamos.
73.
Dirigindo-se depois aos padrinhos, o
celebrante interroga-
-os com estas palavras ou
outras semelhantes:
E vós, padrinhos,
estais
decididos a ajudar os pais desta criança nesta sua missão?
Padrinhos:
Sim,
estamos.
Ou
Celebrante:
Padrinho, está decidido a ajudar os pais desta criança nesta sua
missão?
Padrinho
Sim, estou. Ou
Celebrante:
Madrinha, está decidida a ajudar os pais desta criança nesta sua
missão?
Madrinha:
Sim,
estou.
74.
O celebrante continua, dizendo:
N.: é com muita
alegria que a comunidade cristã te recebe. Em seu nome, eu te assinalo com o
sinal da cruz, e, depois de mim, os teus pais (e
padrinhos ou e padrinho ou e
madrinha) vão também assinalar-te com o mesmo sinal de
Cristo Salvador.
E faz o sinal da cruz na fronte da
criança, sem dizer nada. Depois convida os pais e, se parecer oportuno, os
padrinhos (o padrinho, a madrinha), a fazerem o mesmo.
CELEBRAÇÃO DA PALAvRA DE DEuS
75.
O celebrante convida
os pais, os padrinhos e demais pessoas presentes a participarem na celebração
da palavra de Deus. Se as circunstâncias o permitirem, faz-se uma procissão com
um cântico, por exemplo o Salmo 84,7.8.9 ab, até ao lugar previsto.
LEITuRAS BíBLICAS E HOMILIA
76.
Lê-se uma ou outra das
perícopas seguintes, podendo to- dos estar sentados, se parecer oportuno.
Jo 3, 1-6: «Quem não
nascer de novo da água e do Espí- rito Santo, não pode entrar no Reino de Deus»
(n. 209).
Mt 28, 18-20: «Ide e ensinai todas
as nações, baptizando-as em nome do Pai e do filho e do Espírito Santo» (n. 205).
Mc 1, 9-11: «Depois de ter sido
baptizado, Jesus viu o Espírito Santo descer sobre Ele» (n. 206).
Mc 10, 13-16: «Deixai que as
criancinhas se aproximem de Mim» (n.
207).
Podem também escolher-se as
perícopas que se encontram nos nn. 186-194
e 204-215, ou
outras mais adaptadas ao desejo ou à utilidade dos pais.
Entre as leituras podem cantar-se
os salmos responsoriais e ver- sículos propostos nos nn. 195-203.
77.
Depois das leituras, o
celebrante faz uma breve homilia, para ilustrar o que foi lido, e para dispor
as pessoas presentes a entenderem
mais profundamente o mistério do Baptismo e a abraçarem com alegria a missão
que dele nasce, sobretudo para os pais e padrinhos.
78.
Depois da homilia ou
da ladainha, ou durante a própria ladainha, recomenda-se um tempo de silêncio,
durante o qual, a convite do celebrante, todos oram em seu coração. Depois, se
for oportuno, canta-se um cântico apropriado, por exemplo de entre os indicados
nos nn. 225-245.
ORAÇÃO DOS fIéIS
79.
A seguir faz-se a oração dos fiéis:
Celebrante:
Irmãos caríssimos:
Invoquemos a misericórdia de Nosso Senhor
Jesus Cristo para esta criança, que vai receber a graça do Baptismo, e também
para seus pais e padrinhos e para todos os baptizados.
Leitor:
Pelo mistério da vossa morte e
ressurreição,
fazei renascer esta criança nas águas
do Baptismo
e agregai-a à santa Igreja.
Todos:
Ouvi-nos, Senhor.
Leitor:
Pelo Baptismo e Confirmação, fazei dela discípulo fiel
e testemunha do vosso Evangelho.
Todos:
Ouvi-nos, Senhor.
Leitor:
Pela santidade de vida, levai-a às alegrias eternas.
Todos:
Ouvi-nos, Senhor.
Leitor:
fazei dos seus pais e padrinhos, exemplo claro de fé para
esta criança.
Todos:
Ouvi-nos,
Senhor.
Leitor:
guardai para sempre no vosso amor a família desta
criança.
Todos:
Ouvi-nos,
Senhor.
Leitor:
Renovai em
todos nós a graça do Baptismo.
Todos:
Ouvi-nos,
Senhor.
[Quando o Baptismo é conferido
dentro da Missa dominical, inserem-se aqui as súplicas pela Igreja universal e
pelas necessi- dades do mundo].
Outras fórmulas à escolha, nos nn. 217-220.
80.
Depois o celebrante
convida os presentes a invocar os Santos:
Celebrante:
Santa Maria, Mãe de Deus,
Todos:
Rogai por nós.
Celebrante:
São João Baptista,
Todos:
Rogai por nós.
Celebrante: São
José, Todos:
Rogai por
nós.
Celebrante:
São Pedro e São Paulo,
Todos:
Rogai por nós.
Convém
acrescentar os nomes de outros Santos, principalmente
dos
que são patronos da criança e da igreja ou do lugar.
Depois conclui-se:
Celebrante:
Todos os
Santos e Santas de Deus,
Todos:
Rogai por
nós.
ORAÇÃO DE EXORCISMO E uNÇÃO PRé-BAPTISMAL
81.
Terminadas as invocações, o celebrante diz:
Deus todo-poderoso e eterno,
que enviastes ao mundo o vosso filho
para expulsar de nós o poder de Satanás,
espírito do mal, e transferir
o homem, arrebatado às trevas,
para
o reino admirável da vossa luz, humildemente vos pedimos que esta criança,
libertada da mancha original,
se
torne morada do Espírito Santo e templo da vossa glória.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Todos:
Amen.
Outra fórmula da oração de exorcismo, à escolha, no n. 221.
82.
O celebrante continua:
O poder de Cristo Salvador te fortaleça.
Em sinal desse poder te fazemos esta unção, em nome do mesmo
Cristo nosso Senhor, que vive e reina por todos os séculos.
Todos:
Amen.
O celebrante unge a criança no peito, com o óleo dos
catecúmenos.
83.
Por razões graves, a
unção pré-baptismal pode omitir-se. Nesse caso, o celebrante diz uma só vez:
O poder de Cristo Salvador te fortaleça, Ele que vive e
reina por todos os séculos.
Todos:
Amen.
E imediatamente impõe a mão sobre cada criança, sem dizer
nada.
CELEBRAÇÃO DO BAPTISMO
84.
Depois aproximam-se do
baptistério ou, se for o caso, do presbitério, se o Baptismo aí se celebrar.
MONIÇÃO
85.
Quando tiverem chegado
à fonte baptismal, o celebrante recorda, em breves palavras, aos presentes, o
desígnio admirável de Deus que quis santificar, pela água, a alma e o corpo do
homem. Pode fazê-lo com estas palavras ou outras semelhantes:
Oremos, irmãos caríssimos,
para
que o Senhor Deus todo-poderoso conceda a esta criança a vida nova pela água e
pelo Espírito Santo.
Ou
Sabeis, irmãos caríssimos,
como Deus comunica aos crentes
a
abundância da sua vida pelo sacramento da água. Elevemos para Ele o nosso
coração,
e oremos todos juntos,
para
que Se digne, pela água desta fonte baptismal, derramar a sua graça sobre este
eleito (esta eleita).
BêNÇÃO E INvOCAÇÃO DE DEuS SOBRE A
ÁguA
86.
Em seguida, fora do Tempo Pascal, o celebrante, voltan- do-se
para a fonte baptismal, diz esta bênção:
O celebrante toca na água com a mão direita e continua:
Quando é recitado o celebrante diz:
Senhor nosso Deus:
Pelo vosso poder invisível,
realizais
maravilhas nos vossos sacramentos. Ao longo dos tempos preparastes a água para
manifestar a graça do Baptismo.
Logo no princípio do mundo,
o vosso Espírito pairava sobre as águas,
prefigurando o seu poder de santificar.
Nas águas do dilúvio
destes-nos
uma imagem do Baptismo, sacramento da vida nova,
porque
as águas significam ao mesmo tempo o fim do pecado e o princípio da santidade.
Aos filhos de Abraão
fizestes atravessar a pé enxuto o Mar Vermelho,
para
que esse povo, liberto da escravidão, fosse a imagem do povo santo dos
baptizados.
O vosso filho Jesus Cristo,
ao
ser baptizado por João Baptista nas águas do Jordão, recebeu a unção do
Espírito Santo;
suspenso na cruz,
do seu lado aberto fez brotar sangue e água
e, depois de ressuscitado, ordenou aos seus discípulos:
«Ide e ensinai todos os povos
e
baptizai-os em nome do Pai e do filho e do Espírito Santo.»
Olhai agora, Senhor, para a vossa Igreja
e dignai-vos abrir para ela a fonte do Baptismo. Receba esta
água, pelo Espírito Santo,
a graça do vosso filho unigénito,
para que o homem, criado à vossa imagem, no sacramento do
Baptismo
seja purificado das velhas impurezas
e ressuscite homem novo pela água e pelo Espírito Santo.
O celebrante toca na água com a mão direita e continua:
Desça sobre esta água, Senhor, por vosso filho,
a virtude do Espírito Santo, para que todos,
sepultados com Cristo na sua morte pelo Baptismo, com Ele
ressuscitem para a vida.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Todos:
Amen.
Outras fórmulas à escolha, nos nn. 223-224.
87.
No Tempo Pascal, se se dispõe de água
baptismal con- sagrada na vigília pascal, para que não falte ao Baptismo o
elemento de acção de graças e de súplica, faz-se a bênção e a invocação de Deus
sobre a água segundo as fórmulas que se encontram nos nn. 223-224, tendo em conta as
variantes do texto no final das
mesmas fórmulas.
RENuNCIAÇÃO E PROfISSÃO DE fé
88.
O celebrante faz a seguinte monição
aos pais e padrinhos:
Caríssimos
pais e padrinhos:
No sacramento do Baptismo, a criança por vós
apre- sentada vai receber do amor de Deus uma vida nova, pela água e pelo
Espírito Santo.
Procurai educá-la de tal modo na fé, que
essa vida divina seja defendida do pecado que nos cerca e nela cresça de dia
para dia.
Se, guiados pela fé, estais preparados
para assumir esta missão, recordai o vosso Baptismo, renunciai agora, de novo,
ao pecado e professai a vossa fé em Jesus Cristo, que é a fé da Igreja, na qual
as crianças são baptizadas.
89.
Depois interroga-os: Celebrante:
Dizei-me, pois: Renunciais a Satanás?
Pais e padrinhos:
Sim, renuncio.
Celebrante:
E a todas
as suas obras?
Pais e padrinhos: Sim,
renuncio. Celebrante:
E a todas
as suas seduções?
Pais e padrinhos:
Sim, renuncio.
Ou
Celebrante:
Dizei-me, pois: Renunciais ao
pecado,
para viverdes na liberdade dos filhos
de Deus?
Pais e padrinhos: Sim,
renuncio. Celebrante:
Renunciais
às seduções do mal,
para que o pecado não vos escravize?
Pais e padrinhos:
Sim, renuncio.
Celebrante:
Renunciais a Satanás,
que é o autor do mal e pai da mentira?
Pais e padrinhos:
Sim, renuncio.
90.
Em
seguida, o celebrante pede a tríplice
profissão de fé
aos pais e padrinhos, dizendo:
Celebrante:
Credes em Deus, Pai todo-poderoso,
criador do céu e da terra?
Pais e padrinhos:
Sim, creio.
Celebrante:
Credes em Jesus Cristo, seu único filho, Nosso Senhor, que nasceu da
virgem Maria,
padeceu
e foi sepultado, ressuscitou dos mortos
e está sentado à direita do Pai?
Pais e padrinhos:
Sim, creio.
Celebrante:
Credes no Espírito Santo, na santa Igreja católica, na
comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na
vida eterna?
Pais e padrinhos:
Sim,
creio.
91.
O celebrante,
juntamente com a comunidade, faz sua esta profissão de fé, dizendo:
Celebrante:
Todos:
Ou:
Quando é recitado o celebrante diz:
Esta é a nossa fé.
Esta é a fé da Igreja, que nos
gloriamos de professar,
em Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Todos:
Amen.
Se parecer oportuno, esta fórmula
pode ser substituída por outra. Também pode cantar-se um cântico apropriado,
pelo qual a comunidade exprima unanimemente a sua fé.
BAPTISMO
92.
O celebrante convida a
família a aproximar-se da fonte baptismal. Depois de conhecer o nome da
criança, pergunta aos pais e padrinhos:
Celebrante:
Quereis, portanto, que N.
receba o Baptismo na fé da Igreja,
que todos, convosco, acabámos de
professar?
Pais e padrinhos:
Sim, queremos.
E imediatamente o celebrante baptiza a
criança, dizendo:
N., eu te baptizo em nome do Pai,
imerge a criança ou infunde água a primeira
vez
e do filho,
imerge-a ou infunde água segunda vez
e do Espírito Santo.
imerge-a ou infunde água terceira vez.
Depois do Baptismo da criança é conveniente que o povo
faça uma breve aclamação (cf. nn. 225-245).
Se o Baptismo se fizer por infusão,
convém que a criança seja sustentada pela mãe (ou pelo pai); todavia, onde
parecer con- veniente, pode manter-se o costume tradicional de a criança ser
sustentada pela madrinha (ou pelo padrinho). Se o Baptismo se fizer por
imersão, pertence às mesmas pessoas retirar a criança da fonte sagrada.
RITOS EXPLICATIvOS
uNÇÃO DEPOIS DO BAPTISMO
93.
Depois o celebrante diz:
Deus todo-poderoso,
Pai
de Nosso Senhor Jesus Cristo, que te libertou do pecado
e
te deu uma vida nova pela água e pelo Espírito Santo, unge-te com o crisma da
salvação,
para
que, reunido (reunida) ao seu povo, permaneças, eternamente,
membro de Cristo sacerdote, profeta e rei.
Todos:
Amen.
Seguidamente, sem dizer nada, o celebrante unge a
criança, no cimo da cabeça, com o santo crisma.
IMPOSIÇÃO DA vESTE BRANCA
94.
O celebrante diz:
N.: Agora
és nova criatura
e estás revestido (revestida) de
Cristo.
Esta veste branca
seja para ti símbolo da dignidade cristã.
Ajudado
(Ajudada) pela palavra e pelo exemplo da tua
família,
conserva-a imaculada até à vida eterna.
Todos:
Amen.
E reveste-se a criança com a veste
branca. Não se admite outra cor, a
não ser que os costumes locais o exijam. É para desejar que a própria família
leve essa veste.
ENTREgA DA vELA ACESA
95.
Depois o celebrante toma o círio
pascal e diz:
Recebei a
luz de Cristo.
uma das pessoas presentes (por exemplo o pai
ou o padrinho) acende a vela da criança no círio pascal.
Depois o celebrante diz:
A vós, pais e padrinhos (ou e
padrinho ou e madrinha), se
confia o encargo de velar por esta luz, para que este menino (esta
menina), iluminado (iluminada) por
Cristo, viva sempre como filho da luz, persevere na fé e, quando o Senhor vier, possa ir ao seu encontro com todos
os Santos, no reino dos céus.
«EffETHA»
96.
O celebrante, com a
mão direita estendida para a criança baptizada, diz:
O Senhor Jesus, que fez ouvir os surdos e falar os mudos,
te dê a graça de, em breve,
poderes
ouvir a sua palavra e professar a fé, para louvor e glória de Deus Pai.
Todos:
Amen.
CONCLuSÃO DO RITO
PROCISSÃO ATé AO ALTAR
97.
Em seguida, a não ser
que o Baptismo tenha tido lugar no
próprio presbitério, vai-se em procissão até ao altar, levando acesa a vela do
baptizado.
É para desejar que, entretanto,
se cante um cântico baptismal,
por exemplo:
vós que fostes baptizados em Cristo, estais revestidos de
Cristo.
Aleluia, aleluia.
Outros cânticos à escolha, nos nn. 225-245.
ORAÇÃO DOMINICAL
98.
O celebrante, de pé
diante do altar, dirige-se aos pais e padrinhos e a todos os presentes, com
estas palavras ou outras semelhantes:
Irmãos caríssimos:
Renascido (Renascida) pelo Baptismo, este menino (esta menina) é chamado (chamada), e é de verdade, filho (filha) de
Deus. Pela Confirmação, há-de receber um dia a plenitude do Espírito Santo;
aproximando-se do altar do Senhor, participará da mesa do sacrifício de Cristo; membro da Igreja, há-de chamar a
Deus seu Pai. Em nome dele (dela),
no espírito de filhos adopti- vos que todos recebemos, ousamos agora rezar como
o Senhor nos ensinou.
99.
E todos, juntamente com o celebrante,
dizem:
Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino; seja
feita a vossa vontade assim na terra como no
céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje;
perdoai-nos
as nossas ofensas, assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido;
e
não nos deixeis cair em tentação; mas livrai-nos do mal.
BêNÇÃO E DESPEDIDA
100.
Depois, o celebrante abençoa
a mãe, que sustenta o seu
filho (a sua filha) nos braços,
o pai e todos os presentes, dizendo:
Celebrante:
Deus todo-poderoso,
que, por meio do seu filho unigénito,
nascido da virgem Santa Maria, alegra as famílias cristãs
com a esperança da vida eterna, Se digne abençoar esta mãe,
agradecida pelo dom do seu filho (da sua filha), para que persevere com ele (ela)
em acção de graças para sempre, em Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Todos:
Amen.
Celebrante:
Deus todo-poderoso,
que dá a vida no tempo e na eternidade, abençoe o pai desta
criança,
para que, juntamente com a esposa,
pela palavra e pelo exemplo, seja para seu filho
(sua filha)
a primeira testemunha da fé,
em Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Todos:
Amen.
Celebrante:
Deus todo-poderoso,
que,
pela água e pelo Espírito Santo, nos fez renascer para a vida eterna,
abençoe
com infinita bondade estes seus fiéis, para que sejam, sempre e em toda a
parte, membros vivos do seu povo e gozem da sua paz, em Jesus Cristo, Nosso
Senhor.
Todos:
Amen.
Celebrante:
Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, filho @ e Espírito
Santo.
Todos:
Amen.
Celebrante:
Ide em paz
e o Senhor vos acompanhe.
Todos:
graças a
Deus.
Outras fórmulas de bênção, nos nn. 247-249.
101.
Depois da bênção, se
for oportuno, todos cantam um cânti- co apropriado, que exprima a alegria
pascal e a acção de graças, ou o cântico Magnificat, de Nossa Senhora.
Onde for costume levar a criança
baptizada ao altar da Santíssima virgem Maria, é conveniente conservá-lo.
CAPíTuLO III
BAPTISMO
DE UM GRANDE NÚMERO DE CRIANÇAS
ACOLHIMENTO DAS CRIANÇAS
67.
Enquanto os fiéis
cantam, se for oportuno, um salmo ou um hino apropriado, o sacerdote ou o
diácono celebrante, reves- tido de alva ou sobrepeliz e estola, ou também de
pluvial de cor festiva, vai com os ministros até à porta da igreja, ou até ao lugar onde estão reunidos os pais e os
padrinhos com os baptizandos.
SAuDAÇÃO
E DIÁLOgO COM OS PAIS E OS PADRINHOS
68.
O celebrante saúda os
presentes, sobretudo os pais e os padrinhos, lembrando em poucas palavras a
alegria com que os pais receberam os filhos como dom de Deus, que é a fonte de
toda a vida e agora lhes quer dar a sua vida.
Depois interroga ao mesmo tempo
os pais e os padrinhos: Celebrante:
Que nome
dais aos vossos filhos?
[ou: Que
nome escolhestes para os vossos filhos?]
Cada família responde sucessivamente, dizendo o nome das
crianças.
Celebrante:
Que pedis
à Igreja de Deus para eles?
Todas as famílias, ao mesmo tempo:
O
Baptismo.
Se o número de crianças a baptizar for muito grande, o
celebran- te, omitindo a primeira interrogação, pergunta imediatamente:
Pais e padrinhos, aqui presentes com estas
crianças,
que pedis à Igreja de Deus para elas?
Todas as famílias, ao mesmo tempo:
O
Baptismo.
69.
Então o celebrante dirige-se em
primeiro lugar aos pais:
Caríssimos pais:
Pedistes o Baptismo para os vossos filhos.
Deveis educá-los na fé,
para que, observando os mandamentos,
amem a Deus e ao próximo, como Cristo nos ensinou.
Estais conscientes do compromisso que assumis?
Todos os pais, ao mesmo tempo:
Sim,
estamos.
70.
Dirigindo-se depois
aos padrinhos, o celebrante interro- ga-os:
E vós, padrinhos,
estais
decididos a ajudar os pais destas crianças nesta sua missão?
Todos os padrinhos, ao mesmo tempo:
Sim,
estamos.
71.
O celebrante continua, dizendo:
filhinhos:
é com muita alegria que
a comunidade cristã vos rece- be. Em seu nome, eu vos assinalo com o sinal da
cruz.
Traça o sinal da cruz sobre todas as crianças, ao mesmo
tempo. Depois diz:
E vós, pais (ou padrinhos) assinalai
as crianças na fron- te, com o sinal de Cristo Salvador.
Então os pais (ou os padrinhos) assinalam as crianças na
fronte com o sinal da cruz.
CELEBRAÇÃO DA PALAvRA DE DEuS
LEITuRA BíBLICA E HOMILIA
72.
O celebrante convida
os pais e padrinhos, e as demais pes- soas presentes, a participar na
celebração da palavra de Deus. Lê-se o texto do Evangelho segundo São Mateus 28, 18-20, sobre o envio dos Apóstolos a evangelizar e a baptizar. Podem
escolher-se também outras perícopas, que se encontram nos nn. 44 ou 186-194
e 204-215.
73.
Depois da leitura, o
celebrante faz uma breve homilia,
para ilustrar o que foi lido, e para dispor as pessoas presentes a entenderem mais profundamente o mistério
do Baptismo e a abraçarem com alegria a missão que dele nasce, sobretudo para
os pais e padrinhos.
ORAÇÃO DOS fIéIS
74.
A seguir faz-se a oração dos fiéis:
Celebrante:
Irmãos caríssimos:
Invoquemos a misericórdia de Nosso Senhor
Jesus Cristo para estas crianças, que vão receber a graça do Baptismo, e também
para seus pais e padrinhos e para todos os baptizados.
Leitor:
Pelo mistério da vossa morte e
ressurreição,
fazei renascer estas crianças nas
águas do Baptismo
e agregai-as à santa Igreja.
Todos:
Ouvi-nos, Senhor.
Leitor:
Pelo Baptismo e Confirmação, fazei delas discípulos fiéis
e testemunhas do vosso Evangelho.
Todos:
Ouvi-nos, Senhor.
Leitor:
Pela santidade de vida, levai-as às alegrias eternas.
Todos:
Ouvi-nos, Senhor.
Leitor:
fazei dos seus pais e padrinhos, exemplo claro de fé para
estas crianças.
Todos:
Ouvi-nos,
Senhor.
Leitor:
guardai para sempre no vosso amor as famílias destas
crianças.
Todos:
Ouvi-nos,
Senhor.
Leitor:
Renovai
em todos nós a graça do Baptismo.
Todos:
Ouvi-nos,
Senhor.
[Quando o Baptismo é conferido
dentro da Missa dominical, inserem-se aqui as súplicas pela Igreja universal e
pelas necessi- dades do mundo].
Outras fórmulas à escolha, nos nn. 217-220.
A invocação dos Santos (cf. n. 48) pode
omitir-se.
ORAÇÃO DE EXORCISMO
75.
A oração dos fiéis conclui-se com a
oração de exorcismo:
Deus todo-poderoso e eterno,
que enviastes ao mundo o vosso filho
para expulsar de nós o poder de Satanás,
espírito do mal, e transferir
o homem, arrebatado às trevas,
para
o reino admirável da vossa luz, humildemente vos pedimos que estas crianças,
libertadas da mancha original,
se
tornem morada do Espírito Santo e templo da vossa glória.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Todos:
Amen.
Outra fórmula da oração de exorcismo, à escolha, no n. 221.
Omitindo a unção com o óleo dos
catecúmenos, por causa do número dos baptizandos, o celebrante impõe a mão
sobre todas as crianças ao mesmo tempo, dizendo:
O poder de Cristo Salvador vos fortaleça, Ele que vive e reina por todos
os séculos.
Todos:
Amen.
76.
Em seguida,
aproximam-se do lugar onde o Baptismo é celebrado.
CELEBRAÇÃO DO BAPTISMO
BêNÇÃO E INvOCAÇÃO DE DEuS SOBRE A
ÁguA
77.
Junto da fonte
baptismal, o celebrante recorda em breves palavras aos presentes o desígnio
admirável de Deus, que quis santificar pela água a alma e o corpo do homem.
Pode fazê-lo com estas palavras ou outras semelhantes:
Deus comunica aos crentes a abundância da sua vida pelo
sacramento da água.
Elevemos para Ele o nosso coração,
e oremos todos juntos,
para que estas crianças renasçam pela água e pelo Espírito
Santo.
78.
Depois, voltando-se
para a fonte baptismal, o celebrante diz esta bênção:
Todos:
Celebrante:
Todos:
Celebrante:
Todos:
Todos:
Celebrante:
Quando é recitado o celebrante diz:
Pai clementíssimo, que da fonte do Baptismo
fizestes brotar para nós a vida nova dos vossos filhos.
Todos.
Bendito
sejais, Senhor.
(ou outra aclamação apropriada).
Celebrante:
vós, que pela água e pelo Espírito Santo, vos dignais reunir num só
povo
todos
os que foram baptizados em vosso filho Jesus Cristo.
Todos:
Bendito
sejais, Senhor.
vós, que pelo Espírito do vosso amor, enviado aos nossos
corações,
nos libertais, para vivermos na vossa paz.
Todos:
Bendito
sejais, Senhor.
Celebrante:
vós, que escolheis os baptizados,
para anunciarem com alegria a todos os povos o Evangelho do
vosso filho.
Todos:
Bendito
sejais, Senhor.
Celebrante:
Dignai-vos, agora, @ abençoar esta
água,
na
qual vão ser baptizados os vossos servos e servas, que chamastes ao banho do
novo nascimento
na fé da Igreja,
para que alcancem a vida eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Todos:
Amen.
79.
No Tempo Pascal, quando se dispõe de água
baptismal já benzida, o celebrante omite a última parte da bênção precedente Dignai-vos, agora,
abençoar esta água e conclui deste modo:
Quando é recitado o celebrante diz:
Pelo mistério desta água benzida, dignai-vos, Senhor,
admitir à
regeneração espiritual os vossos servos e servas, que chamastes ao banho do novo nascimento
na fé da Igreja,
para que alcancem a vida eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Todos:
Amen.
Outras fórmulas à escolha, nos nn. 223-224.
RENuNCIAÇÃO E PROfISSÃO DE fé
80.
O celebrante faz a seguinte monição
aos pais e padrinhos:
Caríssimos pais e padrinhos:
No sacramento do Baptismo, as crianças por vós
apre- sentadas vão receber do amor de Deus uma vida nova, pela água e pelo
Espírito Santo.
Procurai educá-las de tal modo na fé, que
essa vida divina seja defendida do pecado que nos cerca e nelas cresça de dia
para dia.
Se, guiados pela fé, estais preparados
para assumir esta missão, recordai o vosso Baptismo, renunciai agora, de novo,
ao pecado e professai a vossa fé em Jesus Cristo, que é a fé da Igreja, na qual
as crianças são baptizadas.
81.
Depois interroga-os: Celebrante:
Dizei-me,
pois: Renunciais a Satanás?
Pais e padrinhos: Sim,
renuncio. Celebrante:
E a todas as suas obras?
Pais e padrinhos:
Sim, renuncio.
Celebrante:
E a todas
as suas seduções?
Pais e padrinhos:
Sim,
renuncio.
Ou
Celebrante:
Dizei-me, pois: Renunciais ao
pecado,
para viverdes na liberdade dos filhos
de Deus?
Pais e padrinhos: Sim,
renuncio. Celebrante:
Renunciais às seduções do mal,
para que o pecado não vos escravize?
Pais e padrinhos: Sim,
renuncio. Celebrante:
Renunciais
a Satanás,
que é o autor do mal e pai da mentira?
Pais e padrinhos:
Sim, renuncio.
82.
Em seguida, o celebrante pede a
tríplice profissão de fé aos
pais e padrinhos, dizendo:
Celebrante:
Credes em Deus, Pai todo-poderoso,
criador do céu e da terra?
Pais e padrinhos:
Sim, creio.
Celebrante:
Credes em Jesus Cristo, seu único filho, Nosso Senhor, que nasceu da
virgem Maria,
padeceu
e foi sepultado, ressuscitou dos mortos
e está sentado à direita do Pai?
Pais e padrinhos:
Sim, creio.
Celebrante:
Credes no Espírito Santo, na santa Igreja católica, na comunhão dos
santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna?
Pais e padrinhos:
Sim, creio.
83.
O celebrante,
juntamente com a comunidade, faz sua esta profissão de fé, dizendo:
Ou:
Quando é recitado o celebrante diz:
Esta é a nossa fé.
Esta é a fé da Igreja, que nos
gloriamos de professar,
em Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Todos:
Amen.
Se parecer oportuno, esta fórmula
pode ser substituída por outra. Também pode cantar-se um cântico apropriado,
pelo qual a comunidade exprima unanimemente a sua fé.
BAPTISMO
84.
Quando, em razão do número
dos baptizandos, estiverem presentes vários ministros, cada um deles, depois de
conhecer o nome da criança a baptizar, pergunta aos pais e padrinhos:
Celebrante:
Quereis, portanto, que N.
receba o Baptismo na fé da Igreja,
que todos, convosco, acabámos de
professar?
Pais e padrinhos:
Sim, queremos.
E imediatamente o ministro baptiza a criança,
dizendo:
N., eu te baptizo em nome do Pai,
imerge a criança ou infunde água a primeira
vez
e do filho,
imerge-a ou infunde água segunda vez
e do
Espírito Santo.
imerge-a ou infunde água terceira vez.
Se o Baptismo se fizer por infusão,
convém que a criança seja sustentada pela mãe (ou pelo pai); todavia, onde
parecer con- veniente, pode manter-se o costume tradicional de a criança ser
sustentada pela madrinha (ou pelo padrinho). Se o Baptismo se fizer por
imersão, pertence às mesmas pessoas retirar a criança da fonte sagrada.
Enquanto as
crianças são baptizadas, a comunidade pode fazer aclamações ou cantar cânticos
(cf. nn. 225-245). Também podem fazer-se leituras ou guardar o
silêncio sagrado.
RITOS EXPLICATIvOS
uNÇÃO DEPOIS DO BAPTISMO
85.
Depois o celebrante
principal diz, uma só vez, a fórmula da unção para todos:
Deus todo-poderoso,
Pai
de Nosso Senhor Jesus Cristo, que vos libertou do pecado
e
vos deu uma vida nova pela água e pelo
Espírito Santo, unge-vos com o
crisma da salvação,
para
que, reunidos ao seu povo, permaneçais, eternamente,
membros de Cristo sacerdote, profeta e rei.
Todos:
Amen.
Então os ministros, sem dizerem nada, ungem cada um dos
baptizados, no alto da cabeça, com o santo crisma.
No caso do número dos baptizados
ser muito grande, a unção com o crisma pode omitir-se a juizo do Ordinário do
lugar. Em tal caso, diz-se uma só vez, para todos, a fórmula adaptada deste
modo:
Deus todo-poderoso,
Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que vos libertou do pecado
e vos deu uma vida nova pela
água e pelo Espírito
Santo, vos conceda que,
feitos cristãos e reunidos ao seu povo eleito, permaneçais,
eternamente,
membros de Cristo sacerdote, profeta e
rei.
Todos:
Amen.
IMPOSIÇÃO DA vESTE
BRANCA
86.
O celebrante principal diz:
filhinhos: Agora sois nova criatura e estais revestidos
de Cristo.
Esta veste branca
seja para vós símbolo da dignidade cristã.
Ajudados pela palavra
e pelo exemplo das vossas famílias, conservai-a imaculada até à
vida eterna.
Todos:
Amen.
E reveste-se cada
criança com a veste branca. Não se admite outra cor, a não ser que os costumes
locais o exijam. É para desejar que as próprias famílias levem essa veste.
ENTREgA DA vELA ACESA
87.
Depois o celebrante principal toma o
círio pascal e diz:
Recebei a luz de Cristo. A vós,
pais e padrinhos, se confia o encargo de velar por esta luz, para que os vossos
pequeninos, iluminados por Cristo, vivam sem- pre como filhos da luz,
perseverem na fé e, quando o Senhor vier, possam ir ao seu encontro com todos
os Santos, no reino dos céus.
Às famílias distribuem-se
velas, que serão
acesas na chama do círio pascal, cuja luz, recebida por
um dos pais, é depois comunicada a todos. Entretanto, a comunidade canta
cânticos baptismais, por exemplo:
vós que fostes baptizados em Cristo, estais revestidos de
Cristo.
Aleluia, aleluia.
Outros cânticos à escolha, nos nn. 225-245.
Entretanto, a não ser que o
Baptismo tenha tido lugar no próprio presbitério, vai-se em procissão até ao
altar, levando acesas as velas dos baptizados.
CONCLuSÃO DO RITO
ORAÇÃO DOMINICAL
88.
O celebrante, de pé
diante do altar, dirige-se aos pais e padrinhos e a todos os presentes, com
estas palavras ou outras semelhantes:
Irmãos caríssimos:
Renascidos pelo Baptismo, estes
pequeninos são chamados,
e são de verdade, filhos de Deus. Pela Con- firmação, hão-de receber um dia a
plenitude do Espírito Santo;
aproximando-se do altar do Senhor, participarão da mesa do sacrifício de
Cristo; membros da Igreja, hão-de chamar a Deus seu Pai. Em nome deles, no
espírito de filhos adoptivos que todos recebemos, ousa- mos agora rezar como o
Senhor nos ensinou.
89.
E todos, juntamente com o celebrante,
dizem:
Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino; seja
feita a vossa vontade assim na terra como no
céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje;
perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido;
e não nos deixeis cair em tentação; mas livrai-nos do mal.
BêNÇÃO E DESPEDIDA
90.
O celebrante abençoa e
despede as pessoas presentes, dizendo:
Irmãos, nós vos confiamos à misericórdia e à
graça
de
Deus Pai todo-poderoso, do seu filho unigénito
e do Espírito Santo.
O
Senhor guarde a vossa vida, para que, caminhando à luz da fé,
todos juntos alcancemos os bens prometidos.
Todos:
Amen.
Celebrante:
Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, filho @ e Espírito
Santo.
Todos:
Amen.
Celebrante:
Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
Todos:
graças a
Deus.
Outras fórmulas de bênção, nos nn. 70, 247-249.
91.
Depois da bênção, se
for oportuno, canta-se um cântico apropriado, que exprima a alegria pascal e a
acção de graças, ou o cântico Magnificat, de Nossa Senhora.
Onde for costume levar a criança
baptizada ao altar da Santís- sima virgem Maria, é conveniente conservá-lo.
CAPíTuLO Iv
BAPTISMO
DE CRIANÇAS PELOS CATEQUISTAS
NA FALTA DE SACERDOTE OU DIÁCONO
ACOLHIMENTO DAS CRIANÇAS
67.
Enquanto os fiéis
cantam, se for oportuno, um salmo ou um hino apropriado, o catequista vai com
os ministros até à porta da igreja, ou até ao lugar onde estão reunidos os pais
e os padrinhos com os baptizandos.
Se os baptizandos forem muito
numerosos, o catequista pode ser ajudado
por outros na realização do rito baptismal, como se indica no lugar respectivo.
SAuDAÇÃO
E DIÁLOgO COM OS PAIS E OS PADRINHOS
68.
O catequista saúda os
presentes, sobretudo os pais e os padrinhos, lembrando em poucas palavras a
alegria com que os pais receberam os filhos como dom de Deus, que é a fonte de
toda a vida e agora lhes quer dar a sua vida.
Depois interroga ao mesmo tempo os pais e os
padrinhos com estas palavras ou outras semelhantes:
Catequista:
Que nome
dais aos vossos filhos?
[ou: Que
nome escolhestes para os vossos filhos?]
Cada família responde sucessivamente, dizendo o nome das
crianças.
Catequista:
Que pedis
à Igreja de Deus para eles?
Todas as famílias, ao mesmo tempo:
O
Baptismo.
Se os baptizandos forem muito numerosos, o catequista,
omi- tindo a primeira interrogação, pergunta imediatamente:
Catequista:
Pais e padrinhos, aqui presentes com estas
crianças,
que pedis à Igreja de Deus para elas?
Todas as famílias, ao mesmo tempo:
O
Baptismo.
69.
Então o catequista dirige-se em
primeiro lugar aos pais:
Catequista:
Caríssimos pais:
Vós pedistes o Baptismo para os vossos filhos.
Deveis educá-los na fé,
para que, observando os mandamentos,
amem a Deus e ao próximo, como Cristo nos ensinou.
Estais conscientes do compromisso que assumis?
Todos os pais, ao mesmo tempo:
Sim,
estamos.
70.
Dirigindo-se depois a
todos os padrinhos, o catequista interroga-os:
Catequista:
E vós, padrinhos,
estais
decididos a ajudar os pais destas crianças nesta sua missão?
Todos os padrinhos, ao mesmo tempo:
Sim,
estamos.
71.
O catequista continua, dizendo:
Catequista:
filhinhos:
é com
muita alegria que a comunidade cristã vos recebe. Em seu nome, eu vos assinalo com o
sinal da cruz.
Traça o sinal da cruz sobre todas as crianças, ao mesmo
tempo. Depois diz:
E vós, pais (ou
padrinhos) assinalai
as crianças na fron- te, com o sinal de Cristo Salvador.
Então os pais (ou os padrinhos) assinalam as crianças na
fronte com o sinal da cruz.
CELEBRAÇÃO DA PALAvRA DE DEuS
LEITuRA BíBLICA E HOMILIA Ou MONIÇÃO
72.
O catequista convida
os pais e padrinhos, e as demais
pessoas presentes, a participar na celebração da palavra de Deus. Lê-se o texto
do Evangelho segundo São Mateus 28, 18-20,
sobre o envio dos Apóstolos a evangelizar e a baptizar, ou as perícopas que se
encontram nos nn. 44 ou
186-194 e 204-215.
Se se cantam salmos ou outros cânticos,
utilizam-se os que se encontram nos nn. 195-203.
Depois da leitura, o catequista pode fazer uma
breve homilia, na forma determinada pelo Bispo.
73.
Em vez da leitura
bíblica e da homilia, o catequista, se for preciso, pode também fazer esta monição:
Cristo vem ao encontro destas
crianças pelo Baptismo. Foi Ele mesmo que o entregou à sua Igreja, quando
enviou os Apóstolos com estas palavras: «Ide, ensinai todos os povos e baptizai-os
em nome do Pai e do filho e do Espírito Santo.»
Neste grande sacramento, as crianças, libertas
do pe- cado, constituídas membros da Igreja e filhos de Deus, vão receber, como
sabeis, inumeráveis dons.
Estes dons, que os homens não podem
alcançar por suas próprias forças, devem ser pedidos, com fé e hu- mildade,
pela nossa assembleia. E Deus, que é nosso Pai, ouvindo nesta prece comum a voz
de Cristo, e reconhecendo nela a fé da Igreja, dará, pelo poder do Espírito
Santo, a estas crianças que Ele tanto ama, o que prometeu com a vinda do seu filho.
ORAÇÃO DOS fIéIS
74.
A seguir faz-se a oração dos fiéis:
Catequista:
Irmãos caríssimos:
Invoquemos a misericórdia de Nosso Senhor
Jesus Cristo para estas crianças, que vão receber a graça do Baptismo, e também
para seus pais e padrinhos e para todos os baptizados.
Leitor:
Pelo mistério da vossa morte e
ressurreição,
fazei renascer estas crianças nas
águas do Baptismo
e agregai-as à santa Igreja.
Todos:
Ouvi-nos, Senhor.
Leitor:
Pelo Baptismo e Confirmação, fazei delas discípulos fiéis
e testemunhas do vosso Evangelho.
Todos:
Ouvi-nos, Senhor.
Leitor:
Pela santidade de vida, levai-as às alegrias eternas.
Todos:
Ouvi-nos, Senhor.
Leitor:
fazei dos seus pais e padrinhos, exemplo claro de fé para
estas crianças.
Todos:
Ouvi-nos,
Senhor.
Leitor:
guardai para sempre no vosso amor as famílias destas
crianças.
Todos:
Ouvi-nos,
Senhor.
Leitor:
Renovai em
todos nós a graça do Baptismo.
Todos:
Ouvi-nos,
Senhor.
Outras fórmulas à escolha, nos nn. 217-220.
75.
Depois o catequista
convida os presentes a invocar os Santos:
Catequista:
Santa
Maria, Mãe de Deus,
Todos:
Rogai por
nós.
São João Baptista,
Todos:
Rogai por
nós.
Catequista: São
José, Todos:
Rogai por nós.
Catequista:
São Pedro
e São Paulo,
Todos:
Rogai por
nós.
Convém acrescentar os nomes de
outros Santos, principalmente
dos que são patronos das
crianças e da igreja ou do lugar.
Depois conclui-se: Catequista:
Todos os
Santos e Santas de Deus,
Todos:
Rogai por
nós.
140
bis. Omite-se a oração de
exorcismo e a unção pré-baptis- mal com o óleo dos catecúmenos.
CELEBRAÇÃO DO BAPTISMO
BêNÇÃO E INvOCAÇÃO DE DEuS SOBRE A
ÁguA
76.
O catequista com os
pais e padrinhos, que levam as crian- ças, aproxima-se da fonte baptismal.
Depois convida os presentes a
orar, com estas palavras: Catequista:
Oremos, irmãos caríssimos,
para
que Deus todo-poderoso dê a estas crianças a vida nova pela água e pelo
Espírito Santo.
77.
Se não se dispõe de água benzida, o
catequista, de pé junto
da fonte baptismal, diz esta
oração:
Todos:
Todos:
Catequista:
Todos:
Todos:
Catequista:
Todos:
Quando é recitado o catequista diz:
Pai clementíssimo, que da fonte do Baptismo
fizestes brotar para nós a vida nova dos vossos filhos.
Todos.
Bendito
sejais, Senhor.
(ou outra aclamação apropriada).
Catequista:
vós, que pela água e pelo Espírito Santo, vos dignais
reunir num só povo
todos os que foram baptizados em vosso filho Jesus Cristo.
Todos:
Bendito
sejais, Senhor.
vós,
que pelo Espírito do vosso amor, enviado aos nossos corações,
nos libertais, para vivermos na vossa paz.
Todos:
Bendito
sejais, Senhor.
Catequista:
vós, que escolheis os baptizados,
para
anunciarem com alegria a todos os povos o Evangelho do vosso filho.
Todos:
Bendito
sejais, Senhor.
Catequista:
Dignai-vos, agora, abençoar esta água,
na
qual vão ser baptizados os vossos servos e servas, que chamastes ao banho do
novo nascimento
na fé da igreja,
para que alcancem a vida eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Todos:
Amen.
78.
Se, porém, se dispõe de água já
benzida, o catequista diz a
seguinte oração:
Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, fonte de toda a
vida e do amor,
que sois glorificado nas alegrias e angústias dos pais
e manifestais a novidade das vossas maravilhas
no nascimento dos filhos,
e que no seu segundo nascimento para a vida eterna, revelais a
vossa inefável fecundidade em Jesus Cristo, dignai-vos atender, benignamente,
as súplicas destes pais e da Igreja,
e envolvei estas crianças no vosso amor.
Não permitais que elas continuem sob o domínio do pecado,
mas, porque vêm de vós,
acolhei-as com bondade no reino do vosso filho.
Pelo poder do Espírito Santo e pela água que preparastes
para purificar e renovar a vida,
e que, no Baptismo de Cristo,
Vos dignastes santificar
para o nascimento sobrenatural dos homens, fazei que estas
crianças,
baptizadas no mistério da paixão e ressurreição de Cristo,
possam tornar-se vossos filhos adoptivos e membros da Igreja,
e venham a gozar, para sempre, do vosso convívio, com o filho e
o Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.
Todos:
Amen.
RENuNCIAÇÃO E PROfISSÃO DE fé
79.
O catequista faz a seguinte monição
aos pais e padrinhos:
Caríssimos
pais e padrinhos:
No sacramento do Baptismo, as crianças por vós
apre- sentadas vão receber do amor de Deus uma vida nova, pela água e pelo
Espírito Santo.
Procurai educá-las de tal modo na fé, que
essa vida divina seja defendida do pecado que nos cerca e nelas cresça de dia
para dia.
Se, guiados pela fé, estais preparados
para assumir esta missão, recordai o vosso Baptismo, renunciai agora, de novo,
ao pecado e professai a vossa fé em Jesus Cristo, que é a fé da Igreja, na qual
as crianças são baptizadas.
80.
Depois interroga-os: Catequista:
Dizei-me, pois: Renunciais a Satanás?
Pais e padrinhos:
Sim, renuncio.
Catequista:
E a todas
as suas obras?
Pais e padrinhos: Sim,
renuncio. Catequista:
E a todas
as suas seduções?
Pais e padrinhos:
Sim, renuncio.
Ou
Catequista:
Dizei-me, pois: Renunciais ao
pecado,
para viverdes na liberdade dos filhos
de Deus?
Pais e padrinhos: Sim,
renuncio. Catequista:
Renunciais
às seduções do mal,
para que o pecado não vos escravize?
Pais e padrinhos:
Sim, renuncio.
Catequista:
Renunciais a Satanás,
que é o autor do mal e pai da mentira?
Pais e padrinhos:
Sim,
renuncio.
81.
Em seguida, o catequista pede a
tríplice profissão de fé aos
pais e padrinhos, dizendo:
Catequista:
Credes em Deus, Pai todo-poderoso,
criador do céu e da terra?
Pais e padrinhos:
Sim,
creio.
Catequista:
Credes em Jesus Cristo, seu único filho, Nosso Senhor, que nasceu da
virgem Maria,
padeceu
e foi sepultado, ressuscitou dos mortos
e está sentado à direita do Pai?
Pais e padrinhos:
Sim, creio.
Catequista:
Credes no Espírito Santo, na santa Igreja católica, na
comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na
vida eterna?
Pais e padrinhos:
Sim,
creio.
82.
O catequista,
juntamente com a comunidade, faz sua esta profissão de fé, dizendo:
Ou:
Quando é recitado o catequista diz:
Esta é a nossa fé.
Esta é a fé da Igreja, que nos
gloriamos de professar,
em Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Todos:
Amen.
Se parecer oportuno, esta fórmula
pode ser substituída por outra. Também pode cantar-se um cântico apropriado,
pelo qual a comunidade exprima unanimemente a sua fé.
BAPTISMO
83.
O catequista convida a
primeira família a aproximar-se da fonte baptismal. Depois de conhecer o nome
da criança, pergun- ta aos pais e padrinhos:
Catequista:
Quereis, portanto, que N.
receba o Baptismo na fé da Igreja,
que todos, convosco, acabámos de
professar?
Pais e padrinhos:
Sim, queremos.
E imediatamente o ministro baptiza a criança,
dizendo:
N., eu te baptizo em nome do Pai,
imerge a criança ou infunde água a primeira
vez
e do filho,
imerge-a ou infunde água segunda vez
e do Espírito Santo.
imerge-a ou infunde água terceira vez.
Se o Baptismo se fizer por infusão,
convém que a criança seja sustentada pela mãe (ou pelo pai); todavia, onde
parecer con- veniente, pode manter-se o costume até agora em vigor de a criança
ser sustentada pela madrinha (ou pelo padrinho). Se o Baptismo se fizer por
imersão, pertence às mesmas pessoas reti- rar a criança da fonte sagrada.
84.
Se, por causa do número
dos baptizandos, estiverem pre-
sentes vários catequistas, cada um deles
pode baptizar algumas crianças, observando o modo e a fórmula acima
descritos (n. 148).
85.
Enquanto as crianças
são baptizadas, a comunidade pode fazer aclamações ou cantar cânticos (cf. nn. 225-245). Também podem fazer-se leituras ou guardar
o silêncio sagrado.
RITOS EXPLICATIvOS
86.
Omite-se a unção com o
santo crisma. No entanto, o cate- quista diz uma só vez, para todos os baptizados:
Deus todo-poderoso,
Pai
de Nosso Senhor Jesus Cristo, que vos libertou do pecado
e
vos deu uma vida nova pela água e pelo Espírito
Santo, vos conceda que,
feitos
cristãos e reunidos ao seu povo eleito, permaneçais, eternamente,
membros de Cristo sacerdote, profeta e
rei.
Todos:
Amen.
IMPOSIÇÃO DA vESTE BRANCA
87.
O catequista diz:
filhinhos:
Agora sois nova criatura e estais
revestidos de Cristo. Esta veste branca seja para vós símbolo da dignidade
cristã. Ajudados pela palavra e pelo exemplo das vos- sas famílias, conservai-a
imaculada até à vida eterna.
Todos:
Amen.
E reveste-se cada criança com a
veste branca. Não se admite outra cor, a não ser que os costumes locais o
exijam. É para desejar que as próprias famílias levem essa veste.
ENTREgA DA vELA ACESA
88.
Depois o catequista toma o círio
pascal e diz:
Recebei a luz de Cristo. A vós,
pais e padrinhos, se confia o encargo de velar por esta luz, para que os vossos
pequeninos, iluminados por Cristo, vivam sem- pre como filhos da luz,
perseverem na fé e, quando o Senhor vier, possam ir ao seu encontro com todos
os Santos, no reino dos céus.
Às famílias distribuem-se
velas, que serão
acesas na chama do círio pascal, cuja luz, recebida por
um dos pais, é depois comunicada a todos. Entretanto, a comunidade canta
cânticos baptismais, por exemplo:
vós que fostes baptizados em Cristo, estais revestidos de
Cristo.
Aleluia, aleluia.
Outros cânticos à escolha, nos nn. 225-245.
Entretanto, a não ser que o
Baptismo tenha tido lugar no próprio presbitério, vai-se em procissão até ao
altar, levando acesas as velas dos baptizados.
CONCLuSÃO DO RITO
ORAÇÃO DOMINICAL
89.
O catequista, de pé
diante do altar, dirige-se aos pais e padrinhos e a todos os presentes, com
estas palavras ou outras semelhantes:
Irmãos caríssimos:
Renascidos pelo Baptismo, estes
pequeninos são chamados, e são de verdade, filhos de Deus. Pela Confirmação,
hão-de receber um dia a plenitude do Espírito Santo; aproximando-se do altar do
Senhor, participarão da mesa do sacrifício de Cristo; membros da Igreja, hão-de
chamar a Deus seu Pai. Em nome deles, no espírito de filhos adoptivos que todos
recebe- mos, ousamos agora rezar como o Senhor nos ensinou.
90.
E todos dizem ao mesmo tempo:
Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino; seja
feita a vossa vontade assim na terra como no
céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje;
perdoai-nos
as nossas ofensas, assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido;
e
não nos deixeis cair em tentação; mas livrai-nos do mal.
BêNÇÃO E DESPEDIDA
91.
O catequista invoca a
bênção de Deus e despede as pes- soas presentes, dizendo:
Irmãos, nós vos confiamos à misericórdia e à
graça
de Deus Pai todo-poderoso, do seu filho unigénito
e do Espírito Santo.
O Senhor guarde a vossa vida, para que, caminhando à luz da fé,
todos juntos alcancemos os bens prometidos.
Todos:
Amen.
Catequista:
Ide em
paz e o Senhor vos acompanhe.
Todos:
graças a
Deus.
156. bis Depois da bênção, se for oportuno, todos cantam um cântico
apropriado, que exprima a alegria pascal e a acção de graças, ou o cântico Magnificat, de Nossa Senhora.
CAPíTuLO v
BAPTISMO
DAS CRIANÇAS EM PERIGO DE MORTE
NA AUSÊNCIA DE SACERDOTE OU DIÁCONO
ORAÇÃO DOS fIéIS
156. Preparada a água, mesmo não benzida, e reunidos junto da criança
doente os pais, os padrinhos e, se for possível, também alguns vizinhos e
amigos, o ministro, ou qualquer fiel idóneo, começa uma breve oração dos fiéis:
Irmãos:
Invoquemos a misericórdia de Deus
todo-poderoso para esta criança, que vai receber a graça do Baptismo, e também
para seus pais e padrinhos e para todos os baptizados.
Ministro:
Pelo Baptismo agregai à vossa Igreja esta criança.
R. Senhor,
escutai a nossa súplica.
Ministro:
Pelo Baptismo fazei dela vosso filho adoptivo.
R. Senhor,
escutai a nossa súplica.
Ministro:
Para que esta criança,
sepultada com Cristo na sua morte pelo Baptismo, com Ele
ressuscite para a vida.
R. Senhor, escutai a nossa súplica.
Ministro:
Para que em todos nós aqui presentes renoveis a graça do
Baptismo.
R. Senhor, escutai a nossa súplica.
Ministro:
Para que guardeis unidos numa só fé e na caridade, todos
os discípulos de Cristo baptizados num só corpo.
R. Senhor, escutai a nossa súplica.
157. A
oração dos fiéis conclui-se por esta súplica:
Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, fonte de toda a
vida e do amor,
que ergueis o ânimo dos pais,
receosos pela morte de seus filhos,
e lhes revelais o desígnio do vosso amor ao regenerá-los para a
vida eterna, dignai-vos escutar as nossas preces:
Não permitais que este menino (esta menina) continue sob o domínio do pecado,
mas admiti-o (admiti-a), por misericórdia, no reino do vosso filho.
Concedei que esta criança,
a quem damos o nome de N.,
por esta água e pela virtude do Espírito Santo
participe no mistério da morte e ressurreição de Cristo,
se torne vosso filho adoptivo,
receba a herança de Cristo,
e se alegre como membro da vossa Igreja,
com
o filho e o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
R. Amen.
PROfISSÃO DE fé
158.
Em seguida, faz-se a profissão
de fé. O ministro convida
os presentes com estas
palavras:
Ministro:
Recordando o nosso Baptismo, professemos a nossa fé em Jesus Cristo,
que é a fé da Igreja, na qual as crianças são baptizadas.
E depois pergunta:
Ministro:
Dizei-me, pois: Credes em Deus,
Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra?
R. Sim, creio.
Ministro:
Credes em Jesus Cristo, seu único filho, Nosso Senhor,
que nasceu da virgem Maria,
padeceu e foi sepultado,
ressuscitou dos mortos e está sentado à direita do Pai?
R. Sim, creio.
Ministro:
Credes no Espírito Santo, na santa Igreja católica, na
comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na
vida eterna?
R. Sim, creio.
Se for conveniente, a profissão
de fé pode também fazer-se pela
recitação do Símbolo.
Creio em Deus,
Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra;
e em Jesus Cristo, seu único filho, Nosso Senhor, que foi
concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria;
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos;
ressuscitou ao terceiro dia;
subiu aos Céus;
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
de onde há-de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo; na santa Igreja
Católica; na comunhão dos Santos;
na remissão dos pecados; na ressurreição da
carne; na vida eterna. Amen.
BAPTISMO
159. Em
seguida, o ministro baptiza a criança, dizendo:
N., eu te baptizo em nome do Pai,
infunde água a primeira vez
e do filho,
infunde água segunda vez
e do
Espírito Santo.
infunde água terceira vez.
IMPOSIÇÃO DA vESTE BRANCA
160. Omitidos os demais ritos, pode fazer-se a imposição da veste
branca. O ministro diz:
Ministro:
N.: Agora és nova criatura
e estás revestido (revestida) de
Cristo.
Esta veste branca
seja para ti símbolo da dignidade
cristã.
Conserva-a imaculada até à vida
eterna.
R. Amen.
ORAÇÃO DOMINICAL
161. A
celebração termina com a oração dominical:
Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino; seja
feita a vossa vontade assim na terra como no
céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje;
perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido;
e não nos deixeis cair em tentação; mas livrai-nos do mal.
162.
Se entre as pessoas
presentes não estiver ninguém que seja capaz de dirigir a oração, qualquer fiel
pode baptizar, recitando o Símbolo da fé e infundindo, depois, água sobre o
baptizando com as palavras habituais (cf. acima, n. 160). Todavia, se for
preciso, mesmo a recitação do Símbolo da fé se pode omitir.
163. Em perigo de morte iminente, omitidos os demais ritos, basta que
o ministro infunda água sobre a criança, dizendo as palavras habituais (cf.
acima, n. 160).
Convém que o ministro, quanto possível, tenha consigo uma ou duas testemunhas.
CAPíTuLO vI
APRESENTAÇÃO
NA IGREJA DE UMA CRIANÇA JÁ BAPTIZADA
ACOLHIMENTO DA CRIANÇA
SAuDAÇÃO E MONIÇÃO INICIAL
156. Enquanto os fiéis cantam, se for oportuno, um salmo ou um hino
apropriado, o sacerdote ou o diácono celebrante, reves- tido de alva ou
sobrepeliz e estola, ou também de pluvial de cor festiva, vai com os ministros
até à porta da igreja, ou até ao lugar
onde estão reunidos os pais e os padrinhos com a criança.
157. O celebrante saúda os presentes, sobretudo os pais e os
padrinhos, louva-os pelo Baptismo conferido sem demora, dá graças a Deus e
congratula-se com os pais pela saúde restituída à criança.
DIÁLOgO COM OS PAIS E OS PADRINHOS
158. O
celebrante interroga, em primeiro lugar, os
pais: Celebrante:
Que nome destes ao vosso filho (à vossa
filha)?
Pais:
N.
Celebrante:
Que pedis agora à Igreja de
Deus para N.,
que já foi baptizado (baptizada)?
Pais:
Que se dê a saber a toda a
comunidade
que ele (ela) já
foi recebido (recebida) na
Igreja.
A primeira resposta pode ser dada por outra pessoa que,
segundo os costumes locais, tenha o direito de dar o nome à criança.
Na segunda resposta, os pais também
podem usar outras pala- vras: por exemplo Que ele é cristão, ou Que
ele foi baptizado, etc.
159. Então o celebrante dirige-se aos pais com estas palavras ou outras semelhantes:
Caríssimos pais:
Acabais de trazer o vosso filho (a
vossa filha) à igreja.
Deveis educá-lo (educá-la) na
fé,
para que, observando os mandamentos,
ame a Deus e ao próximo, como Cristo
nos ensinou.
Estais conscientes do compromisso que assumistes
para com esta criança baptizada?
Pais:
Sim,
estamos.
160.
Dirigindo-se depois aos padrinhos, o
celebrante interroga-
-os com estas palavras ou
outras semelhantes:
Padrinhos, estais decidos a ajudar os pais desta criança nesta sua
missão?
Padrinhos:
Sim,
estamos.
Ou Celebrante:
Padrinho, está decidido a ajudar os pais desta criança nesta sua
missão?
Padrinho:
Sim, estou
Ou Celebrante:
Madrinha, está decidida a ajudar os pais desta criança
nesta sua missão?
Madrinha:
Sim, estou.
161.
O celebrante continua, dizendo:
N.: é com muita
alegria que a comunidade cristã, unindo-se a teus pais na acção de graças, te
acolhe e dá testemunho de que já foste
recebido (recebida) pela
Igreja. Em seu nome, eu te assinalo com o sinal de Cristo que te deu a vida no
Baptismo e te agregou já à sua Igreja. E, depois de mim, os teus pais (e
padrinho ou e madrinha) vão
também assinalar-te com o mesmo sinal da cruz.
E faz o sinal da cruz na fronte da
criança, sem dizer nada. Depois convida os pais e, se parecer oportuno, o
padrinho, a fazerem o mesmo.
CELEBRAÇÃO DA PALAvRA DE DEuS
162. O celebrante convida os pais, o padrinho e demais pes- soas
presentes a participarem na celebração da palavra de Deus. Se as circunstâncias
o permitirem, faz-se uma procissão com um cântico, por exemplo o Salmo 84, 7.8.9ab, até ao lugar previsto.
LEITuRAS BíBLICAS E HOMILIA
163. Lê-se uma ou outra das perícopas seguintes, podendo to- dos
estar sentados, se parecer oportuno.
Jo 3, 1-6: «Quem não nascer de novo da água e do Espí- rito Santo,
não pode entrar no Reino de Deus» (n.
209).
Mt 28, 18-20: «Ide e ensinai todas as nações, baptizando-as
em nome do Pai e do filho e do Espírito Santo» (n. 205).
Mc 1, 9-11: «Depois de ter sido baptizado, Jesus viu o
Espírito Santo descer sobre Ele» (n.
206).
Mc 10, 13-16: «Deixai que as criancinhas se aproximem de
Mim» (n. 207).
Podem também escolher-se as
perícopas que se encontram nos nn. 186-194
e 204-215, ou
outras mais adaptadas ao desejo ou à utilidade dos pais.
Entre as leituras podem cantar-se
os salmos responsoriais e versículos propostos nos nn. 195-203.
164. Depois das leituras, o celebrante faz uma breve homilia, para
ilustrar o que foi lido, e para dispor as pessoas presentes a entenderem mais profundamente o mistério
do Baptismo e a abraçarem com alegria a missão que dele nasce, sobretudo para
os pais e padrinhos.
165. Depois da homilia ou da ladainha, ou durante a própria ladainha,
recomenda-se um tempo de silêncio, durante o qual, a convite do celebrante,
todos oram em seu coração. Depois, se for oportuno, canta-se um cântico
apropriado, por exemplo de entre os indicados nos nn. 225-245.
ORAÇÃO DOS fIéIS
166. A
seguir faz-se a oração dos fiéis:
Celebrante:
Irmãos:
Invoquemos a bondade e a misericórdia de Cristo para esta
criança,
e
também para seus pais e padrinho (madrinha) e para todos os baptizados.
Leitor:
Para que esta criança se mostre reconhecida a Deus pelo
Baptismo recebido e pela saúde recuperada.
Todos:
Cristo,
ouvi-nos.
Leitor:
Para que
permaneça membro vivo da vossa Igreja santa.
Todos:
Cristo,
ouvi-nos.
Leitor:
Para que ela possa escutar,
viver e dar testemunho do vosso Evangelho.
Todos:
Cristo,
ouvi-nos.
Leitor:
Para que
chegue com alegria à mesa do vosso sacrifício.
Todos:
Cristo,
ouvi-nos.
Leitor:
Para que ame a Deus e ao próximo como vós nos ensinastes.
Todos:
Cristo,
ouvi-nos.
Leitor:
Para que, instruída pela palavra e pelo exemplo dos cristãos, cresça
em sabedoria e santidade.
Todos:
Cristo,
ouvi-nos.
Leitor:
Para que todos os vossos discípulos vivam sempre unidos na fé e na
caridade.
Todos:
Cristo,
ouvi-nos.
167. Depois o celebrante convida os presentes a invocar os Santos:
Celebrante:
Santa Maria, Mãe de Deus,
Todos:
Rogai por nós.
Celebrante:
São João Baptista,
Todos:
Rogai por nós.
Celebrante: São
José, Todos:
Rogai por
nós.
Celebrante:
São Pedro e São Paulo,
Todos:
Rogai por nós.
Convém
acrescentar os nomes de outros Santos, principalmente
dos
que são patronos da criança e da igreja ou do lugar.
Depois conclui-se:
Celebrante:
Todos os
Santos e Santas de Deus,
Todos:
Rogai por
nós.
168. Terminadas
as invocações, o celebrante diz:
Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, fonte de toda a vida e do
amor,
que
manifestais a vossa glória nas inquietações dos pais,
fazeis
brilhar a vossa providência nos perigos das crianças
e, no seu Baptismo, vos revelais como Salvador,
escutai a voz da Igreja que, dando graças,
vos
suplica pelo vosso servo (pela vossa serva) N.: vós que o (a) fizestes
passar das trevas
para a vossa luz admirável,
e,
pelo sacramento do Baptismo, o (a) tornastes
filho adoptivo
e templo do Espírito Santo,
ajudai-o
(ajudai-a) sempre nos perigos desta vida, e, com a
força de Cristo Salvador,
protegei-o
(protegei-a) no combate para alcançar o vosso Reino.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Todos:
Amen.
RITOS EXPLICATIvOS
uNÇÃO DEPOIS DO BAPTISMO
169. Depois
o celebrante diz:
Deus todo-poderoso,
Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que te libertou do pecado
e te deu uma vida nova pela água e pelo Espírito Santo, unge-te
com o crisma da salvação,
para que, reunido (reunida) ao seu povo, permaneças, eternamente,
membro de Cristo sacerdote, profeta e rei.
Todos:
Amen.
E sem dizer nada, o celebrante unge a criança, no cimo da
cabeça, com o santo crisma.
IMPOSIÇÃO DA vESTE BRANCA
170. O
celebrante diz:
N.:
Agora és nova criatura
e estás revestido (revestida) de
Cristo.
Esta veste branca
seja para ti símbolo da dignidade cristã.
Ajudado
(Ajudada) pela palavra e pelo exemplo da tua
família,
conserva-a imaculada até à vida eterna.
Todos:
Amen.
ENTREgA DA vELA ACESA
171. Depois
o celebrante toma o círio pascal e diz:
Recebei a
luz de Cristo.
uma das pessoas presentes (por exemplo o pai
ou o padrinho) acende a vela da criança no círio pascal.
Depois o celebrante diz:
A vós, pais e
padrinhos, se confia o encargo de velar por esta luz, para que este menino (esta
menina), iluminado (iluminada) por
Cristo, viva sempre como filho da luz, persevere na fé e, quando o Senhor vier,
possa ir ao seu encontro com todos os Santos, no reino dos céus.
Se for oportuno,
canta-se o cântico baptismal vós que fostes baptizados em Cristo (n. 67) ou
outro de entre os que se encon- tram nos nn. 225-245.
CONCLuSÃO DO RITO
ORAÇÃO DOMINICAL
172. O celebrante, de pé diante do altar, dirige-se aos pais e
padrinhos e a todos os presentes, com estas palavras ou outras semelhantes:
Irmãos caríssimos:
Renascido (Renascida) pelo Baptismo, este menino (esta menina) é chamado (chamada), e é de verdade, filho de Deus. Pela Confirmação, há-de receber
um dia a plenitude do Espírito Santo; aproximando-se do altar do Senhor,
participará da mesa do sacrifício de Cristo; membro da Igreja, há-de chamar a
Deus seu Pai. Em nome dele (dela),
no espírito de filhos adoptivos que todos recebemos, ousamos agora rezar como o
Senhor nos ensinou.
173. E
todos, juntamente com o celebrante, dizem:
Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino; seja
feita a vossa vontade assim na terra como no
céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje;
perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido;
e não nos deixeis cair em tentação; mas livrai-nos do mal.
BêNÇÃO E DESPEDIDA
174. Depois, o celebrante abençoa a mãe, que sustenta a criança nos
braços, o pai e todos os presentes, dizendo:
Celebrante:
Deus todo-poderoso,
que, por meio do seu filho unigénito, nascido da virgem
Santa Maria, alegra as famílias cristãs
com
a esperança da vida eterna, Se digne abençoar esta mãe,
agradecida
pelo dom de seu filho (sua filha), para que persevere com ele (ela)
em
acção de graças para sempre, em Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Todos:
Amen.
Celebrante:
Deus todo-poderoso,
que
dá a vida no tempo e na eternidade, abençoe o pai desta criança,
para que, juntamente com a esposa,
pela palavra e pelo exemplo, seja para seu filho
(sua filha)
a primeira testemunha da fé,
em Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Todos:
Amen.
Celebrante:
Deus todo-poderoso,
que, pela água e pelo Espírito Santo, nos fez renascer para a
vida eterna,
abençoe com infinita bondade estes seus fiéis, para que sejam,
sempre e em toda a parte, membros vivos do seu povo e gozem da sua paz, em Jesus
Cristo, Nosso Senhor.
Todos:
Amen.
Celebrante:
Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, filho @ e
Espírito Santo.
Todos:
Amen.
Celebrante:
Ide em
paz e o Senhor vos acompanhe.
Todos:
graças a
Deus.
Outras fórmulas de bênção, nos nn. 247-249.
175. Depois da bênção, se for oportuno, todos cantam um cântico
apropriado, que exprima a alegria pascal e a acção de graças, ou o cântico Magnificat, de Nossa Senhora.
Onde for costume
levar as crianças baptizadas ao altar da Santíssima virgem Maria, é conveniente
conservá-lo.
176. O rito acima descrito deve observar-se também quando a criança
baptizada é levada à igreja após certas dificuldades (v.g. perseguição, discórdia entre os pais, etc.), que não
tornaram possível a celebração do Baptismo na igreja. Em tais casos, compete ao
celebrante adaptar as monições, leituras, intenções da oração dos fiéis, etc.,
à situação da criança.
CAPíTuLO vII
TEXTOS VÁRIOS PARA A CELEBRAÇÃO DO BAPTISMO
DAS CRIANÇAS
I.
LEITuRAS
BíBLICAS LEITuRAS DO ANTIgO TESTAMENTO
186. Ex
17, 3-7
«Dá-nos
água para beber»
Leitura do Livro do êxodo Naqueles dias,
o
povo israelita, atormentado pela sede, começou a altercar com Moisés, dizendo:
«Porque nos tiraste do Egipto?
Para nos deixares morrer à sede,
a nós, aos nossos filhos e aos nossos rebanhos?»
Então Moisés clamou ao Senhor, dizendo:
«Que
hei-de fazer a este povo? Pouco falta para me apedrejarem».
O Senhor respondeu a Moisés:
«Passa para a frente do povo
e leva contigo alguns anciãos de Israel.
Toma na mão a vara com que fustigaste o Rio e põe-te a caminho.
Eu estarei diante de
ti, sobre o rochedo, no monte Horeb. Baterás
no rochedo e dele sairá água;
então o povo poderá beber».
Moisés assim fez à vista dos anciãos de Israel. E chamou àquele
lugar Massa e Meriba,
por causa da altercação dos filhos de Israel
e por terem tentado o Senhor, ao dizerem:
«O Senhor está ou não no meio de nós?»
Palavra do
Senhor.
187. Ez
36, 24-28
«Derramarei
sobre vós água pura e dar-vos-ei um coração novo»
Leitura
da Profecia de Ezequiel
A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos:
«filho do homem, diz à casa de Israel: Assim fala o Senhor Deus:
Eu vos retirarei de entre as nações e vos reunirei de todos os
países
para vos restabelecer na vossa terra.
Derramarei sobre vós água pura
e ficareis limpos de todas as imundícies;
e purificar-vos-ei de todos os falsos deuses.
Dar-vos-ei um coração novo
e infundirei em vós um espírito novo.
LEITuRAS DO ANTIgO TESTAMENTO 173
Arrancarei do vosso peito o coração de pedra e dar-vos-ei um coração
de carne.
Infundirei em vós o meu espírito
e farei que vivais segundo os meus preceitos,
que
observeis e ponhais em prática as minhas leis. Habitareis na terra que dei a
vossos pais;
sereis o meu povo e Eu serei o vosso Deus».
Palavra do Senhor.
188. Ez
47, 1-9.12
«Vi a água a sair do templo,
e todos
aqueles a quem chegou esta água foram salvos»
Leitura da Profecia de Ezequiel Naqueles dias,
o Anjo reconduziu-me à entrada do templo.
Debaixo
do limiar da porta saía água, em direcção ao Oriente,
pois
a fachada do templo estava voltada para o Oriente. As águas corriam da parte
inferior,
do
lado direito do templo, ao sul do altar. O Anjo fez-me sair pela porta
setentrional e contornar o templo por fora,
até
à porta exterior, que está voltada para o Oriente. As águas corriam do lado
direito.
Depois, saiu
na direcção do Oriente
com uma corda na mão:
mediu mil côvados e mandou-me atravessar:
a água chegava-me aos tornozelos.
Mediu outros mil côvados e mandou-me atravessar:
a água chegava-me aos joelhos.
Mediu ainda mil côvados e mandou-me atravessar: a água
chegava-me à cintura.
Por fim, mediu mais mil côvados:
era uma torrente que eu não podia atravessar. As águas tinham
aumentado até se perder o pé, formando um rio impossível de transpor.
Disse-me então o Anjo:
«Viste, filho do homem?»
E fez-me voltar para a margem da torrente. Quando cheguei,
vi nas margens da torrente
uma grande quantidade de árvores, de um e outro lado.
O Anjo disse-me:
«Esta água corre para a região oriental, desce até Arabá e entra
no mar,
para que as suas águas se tornem salubres. Em toda a parte aonde
chegar esta torrente,
todo o ser vivo que nela se move terá novo alento, e o peixe
será muito abundante.
Porque aonde esta água chegar, tornar-se-ão sãs as outras águas
e haverá vida por toda a parte
aonde chegar esta torrente. À beira da torrente, nas duas margens,
crescerá toda a espécie de árvores de fruto: a sua folhagem não
murchará,
nem acabarão os seus frutos.
Todos os meses darão frutos novos, porque as águas vêm do
santuário.
Os frutos servirão de alimento e as folhas de remédio.»
Palavra do Senhor.
LEITuRAS DO NOvO TESTAMENTO
189. Rom
6, 3-5
«Sepultados
com Cristo pelo Baptismo, vivamos uma vida nova»
Leitura da Epístola de São Paulo aos Romanos Irmãos:
Todos
nós que fomos baptizados em Jesus Cristo fomos baptizados na sua morte.
fomos
sepultados com Ele pelo Baptismo na sua morte, para que, assim como Cristo
ressuscitou dos mortos pela glória do Pai,
também nós vivamos uma vida nova.
Se,
na verdade, estamos totalmente unidos a Cristo por morte semelhante à sua,
também o estaremos pela sua ressurreição.
Palavra do Senhor.
190. Rom
8, 28-32
«Predestinou-nos
para sermos conformes à imagem do seu Filho»
Leitura da Epístola de São Paulo aos Romanos Irmãos:
Nós
sabemos que Deus concorre em tudo para o bem daqueles que O amam,
dos que são chamados, segundo o seu desígnio.
Porque os que Ele de antemão conheceu, também os predestinou
para serem conformes à imagem de seu filho,
a fim de que Ele seja o Primogénito de muitos irmãos. E àqueles
que predestinou, também os chamou; àqueles que chamou, também os justificou;
e àqueles que justificou, também os glorificou. Que diremos a
tudo isto?
Se Deus está por nós, quem estará contra nós? Deus, que não
poupou o seu próprio filho, mas O entregou à morte por todos nós,
como não havia de nos dar, com Ele, todas as coisas?
Palavra do Senhor.
191. 1
Cor 12, 12-13
«Todos
nós fomos baptizados num só Espírito, para formarmos um só Corpo»
Leitura da Primeira Epístola de São Paulo aos Coríntios
Irmãos:
Assim como o corpo é um só e tem muitos membros
e todos os membros do corpo, apesar de numerosos, constituem um só corpo,
assim também sucede em Cristo. Na verdade, todos nós
– judeus e gregos, escravos e homens livres –
fomos baptizados num só Espírito, para constituirmos um só corpo
e a todos nos foi dado a beber um só Espírito.
Palavra do
Senhor.
192. Gal
3, 26-28
«Todos
vós que recebestes o baptismo de Cristo, fostes revestidos de Cristo»
Leitura da Epístola de São Paulo aos gálatas Irmãos:
Todos vós sois filhos de Deus
pela fé em Jesus Cristo,
porque
todos vós que fostes baptizados em Cristo, fostes revestidos de Cristo.
Não há judeu nem grego, não há escravo nem livre,
não há homem nem mulher;
todos vós sois um só em Cristo Jesus.
Palavra do Senhor.
193. Ef
4, 1-6
«Há um só Senhor, uma só fé, um só
baptismo»
Leitura da Epístola de São Paulo aos Efésios Meus irmãos:
Eu,
prisioneiro pela causa do Senhor, recomendo-vos que vos comporteis
segundo
a maneira de viver a que fostes chamados. Procedei com toda a humildade, mansidão
e paciência; suportai-vos uns aos outros com caridade;
empenhai-vos
em manter a unidade de espírito, pelo vínculo da paz.
Há
um só corpo e um só Espírito, como existe uma só esperança
na vida a que fostes chamados.
Há um só Senhor, uma só fé, um só baptismo. Há um só Deus e pai
de todos,
que está acima de todos,
actua em todos e em todos Se encontra.
Palavra do
Senhor.
194. 1
Pedro 2, 4-5.9-10
«Vós sois geração eleita, sacerdócio
real»
Leitura da Primeira Epístola de São Pedro Caríssimos:
Aproximai-vos do Senhor, que é a pedra viva,
rejeitada pelos homens,
mas escolhida e preciosa aos olhos de Deus. E vós mesmos, como
pedras vivas,
entrai na construção deste templo espiritual, para constituirdes
um sacerdócio santo, destinado a oferecer sacrifícios espirituais, agradáveis a
Deus por Jesus Cristo.
vós sois «geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo
adquirido por Deus, para anunciar os louvores»
d’Aquele que vos chamou das trevas para a sua luz admirável.
Palavra do
Senhor.
SALMOS RESPONSORIAIS
195. Salmo
22 (23), 1-3a.3b-4.5.6
Refrão: O Senhor é meu pastor: nada me faltará.
O
Senhor é meu pastor: nada me falta. Leva-me a descansar em verdes prados,
conduz-me às águas refrescantes
e reconforta a minha alma.
Ele
me guia por sendas direitas por amor do seu nome. Ainda que tenha de andar por
vales tenebrosos,
não temerei nenhum mal, porque vós estais comigo:
o vosso cajado e o vosso báculo me enchem de
confiança.
Para mim preparais a mesa
à
vista dos meus adversários; com óleo me perfumais a cabeça e meu cálice
transborda.
A
bondade e a graça hão-de acompanhar-me todos os dias da minha vida,
e
habitarei na casa do Senhor para todo o sempre.
196. Salmo
26 (27),
1.4.8b-9abc.13-14
Refrão:O Senhor é a minha luz e a minha salvação.
Ou: Desperta, tu
que dormes; levanta-te do meio dos mortos e Cristo brilhará sobre ti.
O Senhor é minha luz e salvação:
a quem hei-de temer?
O Senhor é protector da minha vida:
de quem hei-de ter medo?
uma coisa peço ao Senhor, por ela anseio:
habitar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para
gozar da suavidade do Senhor
e visitar o seu santuário.
A vossa face, Senhor, eu procuro: não escondais de mim o vosso
rosto, nem afasteis com ira o vosso servo. vós sois o meu refúgio.
Espero vir a contemplar a bondade do Senhor na terra dos vivos.
Confia no Senhor, sê forte.
Tem coragem e confia no Senhor.
197. Salmo
33 (34),
2-3.6-7.8-9.14-15.16-17.18-19
Refrão:Aproximai-vos do Senhor e sereis iluminados.
Ou:
Saboreai e vede como o Senhor é bom.
A toda a hora bendirei o Senhor,
o
seu louvor estará sempre na minha boca. A minha alma gloria-se no Senhor,
escutem e alegrem-se os humildes.
Voltai-vos para Ele e ficareis radiantes,
o
vosso rosto não se cobrirá de vergonha. Este pobre clamou e o Senhor o ouviu,
salvou-o de todas as angústias.
O Anjo do Senhor protege os que O temem
e defende-os dos perigos.
Saboreai
e vede como o Senhor é bom: feliz o homem que n’Ele se refugia.
guarda do mal a tua língua e da mentira os teus
lábios. Evita o mal e faz o bem,
procura a paz e segue os seus passos.
Os olhos do Senhor estão voltados para os justos
e os ouvidos atentos aos seus rogos.
A
face do Senhor volta-se contra os que fazem o mal para apagar da terra a sua
memória.
Os justos clamaram e o Senhor os ouviu,
livrou-os de todas as suas angústias.
O Senhor está perto dos que têm o coração atribulado e salva os
de ânimo abatido.
ALELuIA E vERSíCuLO ANTES DO
EvANgELHO
198. Jo
3, 16
Deus amou tanto o mundo
que entregou o seu filho unigénito; quem acredita
n’Ele tem a vida eterna.
199. Jo
8, 12
Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor: quem Me segue terá a
luz da vida.
200. Jo
14, 6
Eu sou o caminho, a verdade e a vida, diz o
Senhor:
ninguém vai ao Pai senão por Mim.
201. Ef
4, 5-6
um só Senhor, uma só fé, um só baptismo; um só Deus e
Pai.
202. 2
Tim 1, 10 b
Cristo Jesus, nosso Salvador, destruiu a morte e fez
brilhar a vida, por meio do Evangelho.
203. 1
Ped 2, 9
vós sois geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo
adquirido por Deus, para anunciar os louvores d’Aquele
que vos chamou das trevas para a sua luz admirável.
EvANgELHOS
204. Mt
22, 35-40
«Este
é o maior e o primeiro mandamento»
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus Naquele
tempo,
um doutor da Lei perguntou a Jesus, para o experimentar:
«Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?»
Jesus respondeu:
«‘Amarás o Senhor teu Deus
com
todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu espírito’.
Este
é o maior e o primeiro mandamento. O segundo, porém, é semelhante a este:
‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’. Nestes dois mandamentos se resumem toda
a Lei e os Profetas».
Palavra da salvação.
205. Mt
28, 18-20
«Ide e ensinai todas as nações, baptizando-as em nome do Pai e
do Filho e do Espírito Santo»
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus Naquele
tempo,
Jesus aproximou-Se dos seus discípulos e disse-lhes:
«Todo o poder Me foi dado no Céu e na terra. Ide e ensinai todas
as nações,
baptizando-as
em nome do Pai e do filho e do Espírito Santo, ensinando-as a
cumprir tudo o que vos mandei.
Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos».
Palavra da
salvação.
206. Mc
1, 9-11
«Tu és o meu Filho muito amado: em Ti pus a minha complacência»
Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos Naqueles
dias,
Jesus veio de Nazaré para a galileia
e foi baptizado por João no rio Jordão.
Ao subir da água, viu os céus rasgarem-se
e o Espírito, como uma pomba, descer sobre Ele. E dos céus
ouviu-se uma voz:
«Tu és o meu filho muito amado,
em Ti pus toda a minha complacência».
Palavra da
salvação.
207. Mc
10, 13-16
«Deixai
que as criancinhas se aproximem de Mim»
Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos Naquele
tempo,
apresentaram
a Jesus umas crianças, para que Ele lhes tocasse,
mas os discípulos afastaram-nas.
Jesus, ao ver isto, indignou-Se e disse-lhes:
«Deixai
vir a Mim as criancinhas; não as estorveis:
dos
que são como elas é o reino de Deus. Em verdade vos digo:
Quem
não acolher o reino de Deus como uma criança não entrará nele».
E,
abraçando-as, começou a abençoá-las, impondo as mãos sobre elas.
Palavra da salvação.
208. Forma
longa Mc
12, 28b-34
«Escuta,
Israel: Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração»
Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos Naquele
tempo,
aproximou-se de Jesus um escriba e perguntou-Lhe:
«Qual é o primeiro de todos os mandamentos?»
Jesus respondeu-lhe:
«O
primeiro é o seguinte: ‘Escuta, Israel:
O Senhor nosso Deus é o único Senhor.
Amarás o Senhor teu Deus,
com todo o teu coração, com toda a tua alma,
com todo o
teu entendimento e com todas as tuas
forças’. O segundo é este:
‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’.
Não há nenhum mandamento maior que estes». Disse-lhe o escriba:
«Muito bem, Mestre! Tens razão quando dizes: Deus é único e não
há outro além d’Ele.
Amá-l’O com todo o coração,
com toda a inteligência e com todas as forças, e amar o próximo
como a si mesmo,
vale mais do que todos os holocaustos e sacrifícios». Ao ver que
o escriba dera uma resposta inteligente, Jesus disse-lhe:
«Não estás longe do reino de Deus».
E ninguém mais se atrevia a interrogá-l’O.
Palavra da
salvação.
Ou Forma breve Mc
12, 28b-31
«Escuta,
Israel: Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração»
Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos Naquele
tempo,
aproximou-se de Jesus um escriba e perguntou-Lhe:
«Qual é o primeiro de todos os mandamentos?»
Jesus respondeu-lhe:
«O primeiro é o seguinte: ‘Escuta, Israel:
O Senhor nosso Deus é o único Senhor.
Amarás o Senhor teu Deus,
com todo o teu coração, com toda a tua alma,
com todo o teu entendimento e com todas as tuas forças’.
Palavra da salvação.
209. Jo
3, 1-6
«Quem não nascer de novo não pode ver
o Reino de Deus»
Leitura do santo Evangelho segundo São João Naquele
tempo,
havia
um fariseu chamado Nicodemos, que era um dos principais entre os judeus. foi
ter com Jesus de noite e disse-Lhe:
«Rabi,
nós sabemos que vens da parte de Deus como
mestre, pois ninguém pode realizar os milagres que Tu fazes, se Deus não está
com ele.»
Jesus respondeu-lhe:
«Em verdade, em verdade te digo:
Quem não nascer de novo
não
pode ver o reino de Deus.» Disse-Lhe Nicodemos:
Como pode um homem nascer, sendo já velho?
Pode entrar segunda vez no seio materno
e voltar a nascer?»
Jesus respondeu:
«Em
verdade, em verdade te digo: Quem não nascer da água e do Espírito não pode
entrar no reino de Deus.
O que nasceu da carne é carne
e o que nasceu do Espírito é
espírito».
Palavra
da salvação.
210. Jo
4, 5-14
«A fonte de água que jorra para a vida
eterna»
Leitura do santo Evangelho segundo São João Naquele
tempo,
chegou Jesus a uma cidade da Samaria, chamada Sicar,
junto da propriedade que Jacob tinha dado a seu filho José,
onde estava o poço de Jacob. Jesus, cansado da
caminhada, sentou-Se à beira do poço.
Era por volta do meio-dia.
veio uma mulher da Samaria para tirar água. Disse-lhe Jesus:
«Dá-me de beber».
Os discípulos tinham ido à cidade comprar alimentos.
Respondeu-Lhe a samaritana:
«Como é que Tu, sendo judeu,
me pedes de beber, sendo eu
samaritana?»
De facto, os judeus não se dão com os
samaritanos.
Disse-lhe Jesus:
«Se conhecesses o dom de Deus
e quem é Aquele que te diz: ‘Dá-Me de beber’, tu é que Lhe pedirias e Ele te
daria água viva». Respondeu-Lhe a mulher:
«Senhor, Tu nem sequer tens um balde e o poço é fundo:
donde Te vem a água viva?
Serás Tu maior do que o nosso pai Jacob,
que nos deu este poço, do qual ele mesmo bebeu,
com os seus filhos e os seus rebanhos?»
Disse-lhe Jesus:
«Todo aquele que bebe desta água voltará a ter sede.
Mas
aquele que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede:
a água que Eu lhe der tornar-se-á nele uma nascente
que jorra para a vida eterna».
Palavra da salvação.
211. Jo 6, 44-47
«Eu sou o pão vivo que desceu do Céu»
Leitura do santo Evangelho segundo São João Naquele
tempo,
disse Jesus aos judeus:
«Ninguém pode vir a Mim,
se
o Pai, que Me enviou, não o trouxer; e Eu ressuscitá-lo-ei no último dia.
Está
escrito no livro dos Profetas: ‘Serão todos instruídos por Deus’.
Todo
aquele que ouve o Pai e recebe o seu ensino vem a Mim.
Porque
ninguém viu o Pai, senão Aquele que vem de Deus; Esse é que viu o Pai.
Em
verdade, em verdade vos digo: Quem acredita tem a vida eterna».
Palavra da salvação.
212. Jo
7, 37b-39a
«Correrão
rios de água viva»
Leitura do santo Evangelho segundo São João Naquele
tempo,
Jesus exclamou:
«Se alguém tem sede, venha a Mim e beba: do coração daquele que
acredita em Mim correrão rios de água viva para a vida eterna». Referia-se ao
Espírito que haviam de receber os que acreditassem n’Ele.
Palavra da
salvação.
213. Jo
9, 1-7
«Eu
fui, lavei-me e comecei a ver»
Leitura do santo Evangelho segundo São João Naquele
tempo,
Jesus encontrou no seu caminho um cego de nascença. Os
discípulos perguntaram-Lhe:
«Mestre, quem é que pecou para ele nascer cego? Ele ou os seus
pais?»
Jesus respondeu-lhes:
«Isso não tem nada que ver
com os pecados dele ou dos pais; mas aconteceu assim
para se manifestarem nele as obras de Deus.
é preciso
trabalhar, enquanto é dia,
nas obras d’Aquele que Me enviou.
vai
chegar a noite, em que ninguém pode trabalhar. Enquanto Eu estou no mundo, sou
a luz do mundo». Dito isto, cuspiu em terra,
fez
com a saliva um pouco de lodo e ungiu os olhos do cego.
Depois disse-lhe:
«vai lavar-te à piscina
de Siloé»
– Siloé quer dizer «Enviado» – .
Ele foi, lavou-se e ficou a ver.
Palavra da salvação.
214. Jo
15, 1-11
«Quem permanece em Mim e Eu nele dá
muito fruto»
Leitura do santo Evangelho segundo São João Naquele
tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Eu
sou a verdadeira vide e meu Pai é o agricultor. Ele corta todo o ramo que está
em Mim e não dá fruto e limpa todo aquele que dá fruto,
para que dê ainda mais fruto.
Vós já estais limpos,
por
causa da palavra que vos anunciei. Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós.
Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer
na videira,
assim também vós, se não permanecerdes em Mim. Eu sou a videira,
vós sois os ramos.
Se alguém permanece em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto,
porque sem Mim nada podeis fazer. Se alguém não permanece em
Mim,
será lançado fora, como o ramo, e secará. Esses ramos,
apanham-nos,
lançam-nos ao fogo e eles ardem.
Se permanecerdes em Mim
e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que
quiserdes e ser-vos-á concedido. A glória de meu Pai é que deis muito fruto.
Então vos tornareis meus discípulos.
Assim como o Pai Me amou, também Eu vos amei. Permanecei no meu
amor.
Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor,
assim como Eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai
e permaneço no seu amor. Disse-vos estas coisas,
para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja
completa.
Palavra da salvação.
215. Jo
19, 31-35
«Trespassou-Lhe
o lado, e logo saiu sangue e água»
Leitura do santo Evangelho segundo São João Por ser a
Preparação,
e para que os corpos não ficassem na cruz
durante o sábado,
– era um grande dia aquele sábado –
os judeus pediram a Pilatos
que
se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados. Os soldados vieram e quebraram
as pernas ao primeiro, depois ao outro que tinha sido crucificado com ele.
Ao chegarem a Jesus, vendo-O já morto,
não Lhe quebraram as pernas,
mas
um dos soldados trespassou-Lhe o lado com uma lança,
e logo saiu sangue e água.
Aquele
que viu é que dá testemunho e o seu testemunho é verdadeiro.
Ele sabe que diz a verdade,
para que também vós acrediteis.
Palavra da salvação.
II.
fÓRMuLAS DA ORAÇÃO DOS fIéIS
Pode
utilizar-se uma das fórmulas, de entre as que se pro- põem no Rito do Baptismo
ou aqui. Também é lícito escolher
vários elementos da mesma fórmula, e até inserir outros novos, a fim de adaptar a oração e, sobretudo, para
responder melhor às circunstâncias particulares das famílias. A oração termina
sem- pre com a invocação dos Santos.
1
216. Cf. acima, Baptismo de várias crianças, n. 47.
2
217.
Celebrante:
Irmãos:
Chamados pelo Senhor para sermos
geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido, invoquemos a
misercórdia de Deus todo-poderoso para estas crianças que vão receber a graça
do Baptismo, e também para seus pais e padrinhos e para todos os baptizados.
Leitor:
Para
que, pelo Baptismo,
Vos
digneis agregar estas crianças à vossa Igreja.
Todos:
Nós vos rogamos, ouvi-nos, Senhor.
Leitor:
Para que, marcadas com o sinal da cruz, confessem
publicamente na vida a Jesus Cristo, filho de Deus.
Todos:
Nós vos rogamos, ouvi-nos, Senhor.
Leitor:
Para que, sepultadas com Cristo pelo Baptismo na sua
morte, participem também da sua ressurreição.
Todos:
Nós vos rogamos, ouvi-nos, Senhor.
Leitor:
Para que, instruídas pela
palavra e exemplo dos pais e padrinhos,
mereçam crescer como membros
vivos da Igreja.
Todos:
Nós vos rogamos, ouvi-nos, Senhor.
Leitor:
Para que a graça do Baptismo se renove em todos nós aqui
presentes.
Todos:
Nós vos rogamos, ouvi-nos, Senhor. Leitor:
Para que todos os discípulos de
Cristo,
unidos num só corpo pelo
Baptismo,
permaneçam sempre na mesma fé e
na mesma caridade.
Todos:
Nós vos rogamos, ouvi-nos, Senhor. Seguem-se as invocações dos Santos.
3
218.
Celebrante: Irmãos caríssimos:
Invoquemos a misericórdia de Nosso
Senhor Jesus Cristo para estas crianças, que vão receber a graça do Baptismo, e
também para seus pais e padrinhos e para todos os baptizados.
Leitor:
Para que estas crianças recebam
pelo Baptismo,
a adopção de filhos de Deus,
oremos ao Senhor.
Todos:
Ouvi-nos, Senhor.
Leitor:
Para que estas crianças,
como sarmentos enxertados na
verdadeira vide,
se tornem, pela sua fé, perfeitos discípulos
de Cristo, oremos ao Senhor.
Todos:
Ouvi-nos, Senhor.
Leitor:
Para que estas crianças, cumprindo os
mandamentos de Cristo, permaneçam sempre no seu amor,
e anunciem corajosamente o
Evangelho aos homens,
oremos ao Senhor.
Todos:
Ouvi-nos, Senhor.
Leitor:
Para que estas crianças,
justificadas pela graça de
Cristo Salvador,
alcancem a herança eterna, oremos ao Senhor.
Todos:
Ouvi-nos, Senhor.
Leitor:
Para que os seus pais e
padrinhos,
formem estas crianças na ciência e no amor de Deus,
oremos ao Senhor.
Todos:
Ouvi-nos, Senhor.
Leitor:
Para que todos os homens
venham a participar da regeneração baptismal, oremos ao
Senhor.
Todos:
Ouvi-nos, Senhor.
Seguem-se as invocações dos Santos.
4
219.
Celebrante:
Irmãos:
Chamados pelo Senhor para sermos
geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido, invoquemos a
misercórdia de Deus todo-poderoso para estas crianças que vão receber a graça
do Baptismo, e também para seus pais e padrinhos e para todos os baptizados.
Leitor:
Para que estas crianças se
tornem, pelo Baptismo,
filhos adoptivos de Deus,
nos quais o Senhor encontre o seu enlevo,
oremos ao Senhor.
Todos:
Nós vos rogamos, ouvi-nos, Senhor.
Leitor:
Para que estas crianças,
renascidas pela água e pelo Espírito Santo,
vivam sempre no mesmo Espírito
e manifestem aos homens uma vida nova, oremos
ao Senhor.
Todos:
Nós vos rogamos, ouvi-nos, Senhor.
Leitor:
Para que estas crianças
possam vencer as ciladas do demónio e as seduções do mal,
oremos ao Senhor.
Todos:
Nós vos rogamos, ouvi-nos, Senhor. Leitor:
Para que estas crianças
amem o Senhor com todo o coração e com toda a alma, com
todo o espírito e com todas as forças,
e amem o próximo como a si mesmas, oremos ao Senhor.
Todos:
Nós vos rogamos, ouvi-nos, Senhor. Leitor:
Para que todos nós
dêmos a estas crianças o testemunho da nossa fé, oremos
ao Senhor.
Todos:
Nós vos rogamos, ouvi-nos, Senhor. Leitor:
Para que todos os fiéis de
Cristo
exprimam sempre e em toda a parte, com o seu modo de
viver,
o sinal da cruz recebido no Baptismo, oremos ao Senhor.
Todos:
Nós vos rogamos, ouvi-nos, Senhor. Seguem-se as invocações dos Santos.
5
220.
Celebrante:
Irmãos:
Invoquemos a misericórdia de Cristo para estas
crianças, para os seus pais e padrinhos e para todos os baptizados.
Leitor:
Para que estas crianças
renasçam para a vida eterna
pela água e pelo Espírito Santo.
Todos:
Cristo, ouvi-nos.
Leitor:
Para que se tornem membros vivos da vossa Igreja santa.
Todos:
Cristo, ouvi-nos.
Leitor:
Para que elas possam escutar,
viver e dar testemunho do vosso
Evangelho.
Todos:
Cristo, ouvi-nos.
Leitor:
Para que cheguem com alegria à mesa do vosso sacrifício. Todos:
Cristo, ouvi-nos.
Leitor:
Para que amem a Deus e ao próximo como vós nos
ensinastes. Todos:
Cristo, ouvi-nos.
Leitor:
Para que, instruídas pela palavra e pelo exemplo dos
cristãos, cresçam em sabedoria e santidade.
Todos:
Cristo, ouvi-nos.
Leitor:
Para que todos os vossos discípulos vivam sempre unidos
na fé e na caridade.
Todos:
Cristo, ouvi-nos.
Seguem-se as invocações dos Santos.
III.
OuTRA ORAÇÃO DE EXORCISMO
221.
Celebrante:
Deus todo-poderoso,
que
enviastes o vosso filho unigénito
para dar ao homem, preso na
escravidão do pecado,
a liberdade dos vossos filhos,
humildemente imploramos a vossa misericórdia
para estas crianças:
pela morte e ressurreição de
Cristo
libertai-as agora da mancha da
culpa original,
e, como hão-de experimentar as seduções do
mundo e lutar contra as ciladas do demónio,
fortalecei-as com a graça do
mesmo Cristo
e guardai-as continuamente no caminho da sua
vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho,
que é Deus convosco na unidade
do Espírito Santo.
Todos:
Amen.
Iv. BêNÇÃO E INvOCAÇÃO DE DEuS SOBRE A ÁguA
1
222. Cf. acima, Baptismo de várias crianças, n. 54.
2
223.
Celebrante:
Todos:
Celebrante:
Todos:
Celebrante:
Todos:
Celebrante:
Todos:
Celebrante:
Todos:
Todos:
* Se se dispõe de água já benzida, o celebrante omite as
invoca- ções Assisti-nos, Senhor, e as que se lhe seguem e diz:
Quando é recitado o celebrante diz:
Bendito sejais, Deus Pai todo-poderoso, que criastes a
água para purificar e dar vida.
Todos:
Bendito sejais para sempre.
(ou outra aclamação apropriada)
Celebrante:
Bendito sejais, Deus Filho Unigénito, Jesus Cristo, que
do vosso lado fizestes brotar sangue e água,
para que da vossa morte e
ressurreição nascesse a Igreja.
Todos:
Bendito sejais para sempre.
Bendito sejais, Deus Espírito
Santo,
que ungistes a Cristo, baptizado nas águas do
Jordão, para que todos fôssemos baptizados em vós.
Todos:
Bendito sejais para sempre.
Celebrante:
* Assisti-nos, Senhor, nosso Pai,
e santificai esta água,
para que os homens, nela
baptizados,
sejam limpos do pecado
e renasçam para a vida dos
vossos filhos adoptivos.
Todos:
Ouvi-nos, Senhor
(ou outra aclamação apropriada).
Celebrante:
Santificai esta água, para que
os homens,
nela baptizados na morte e ressurreição de
Cristo, se tornem semelhantes à imagem do vosso filho.
Todos:
Ouvi-nos, Senhor.
O celebrante toca na água com a mão direita e continua:
Celebrante:
Santificai esta água, para que
estes vossos eleitos
renasçam pelo Espírito Santo e
façam parte do vosso povo.
Todos:
Ouvi-nos, Senhor.
* Se se dispõe de água já benzida, o celebrante
omite as
invocações Assisti-nos, Senhor, e as que se lhe seguem e diz:
Celebrante:
Pelo mistério desta água benzida, dignai-vos, Senhor,
admitir à regeneração
espiritual
os vossos servos e servas (N. e
N.),
que chamastes ao banho do novo
nascimento na fé da Igreja,
para que alcancem a vida
eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso filho,
que é Deus convosco na unidade
do Espírito Santo.
Todos:
Amen.
3
224.
Celebrante:
Todos:
Todos:
Celebrante:
Todos:
Celebrante:
Todos:
Celebrante:
* Se se dispõe de água baptismal já benzida, o
celebrante omite a última invocação Dignai-vos, agora, abençoar esta água e diz:
Quando é recitado o celebrante diz:
Pai clementíssimo, que da fonte
baptismal
fizestes jorrar para nós a vida
nova dos vossos filhos.
Todos:
Bendito sejais, Senhor.
(ou outra aclamação apropriada).
Celebrante:
vós, que pela água e pelo Espírito Santo, vos dignais
reunir num só povo
todos os que foram baptizados
em vosso filho Jesus Cristo.
Todos:
Bendito sejais, Senhor.
Celebrante:
vós, que pelo Espírito do vosso amor, enviado
aos nossos corações,
nos libertais, para vivermos na
vossa paz.
Todos:
Bendito sejais, Senhor.
Celebrante:
vós, que escolheis os
baptizados,
para anunciarem com alegria a todos os povos o
Evangelho do vosso filho.
Todos:
Bendito sejais, Senhor.
Celebrante:
* Dignai-vos, agora, @ abençoar esta água,
na qual vão ser baptizados os vossos servos e servas (N. e
N.), que chamastes ao banho do novo nascimento na fé da
Igreja, para que alcancem a vida eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso filho,
que é Deus convosco na unidade
do Espírito Santo.
Todos:
Amen.
* Se se dispõe de água baptismal já benzida, o
celebrante omite a última invocação Dignai-vos, agora, abençoar esta água e diz:
Celebrante:
Pelo mistério desta água benzida, dignai-vos,
Senhor,
admitir à regeneração
espiritual
ACLAMAÇÕES 215
os vossos servos e servas (N. e
N.),
que chamastes ao banho do novo
nascimento na fé da Igreja,
para que alcancem a vida
eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso filho,
que é Deus convosco na unidade
do Espírito Santo.
Todos:
Amen.
v. ACLAMAÇÕES,
HINOS E TROPÁRIOS ACLAMAÇÕES TIRADAS DOS LIvROS SAgRADOS
225.
Quem como vós, Senhor,
entre os fortes, quem como vós, grande na santidade terrível e glorioso
autor de tantas maravilhas? (Ex 15, 11)
226.
Deus é luz
e n’Ele não há trevas. (1 Jo 1, 5)
227.
Deus é amor:
quem permanece no amor
permanece em Deus.
(1 Jo 4,
16)
228.
Há um só Deus e Pai de
todos os homens. Ele está acima de todos,
actua em todos
e em todos Se encontra. (Ef 4, 6)
229.
voltai-vos para
o Senhor
e sereis iluminados. (Sal 33, 6)
230.
Bendito seja Deus,
que nos escolheu em Cristo. (cf. Ef 1, 4)
231.
Somos obra de Deus,
criados em Cristo Jesus. (Ef 2, 10)
232.
Agora somos filhos de Deus
e ainda não se manifestou o que
havemos de ser.
(1 Jo 3,
2)
233.
Como é grande o amor do Pai para connosco:
chamou-nos e somos filhos de
Deus! (1 Jo 3, 1)
234.
felizes os que lavam
as suas vestes no sangue do Cordeiro. (Ap 22, 14)
235.
Todos vós
sois um só em Cristo Jesus. (gal 3, 28)
236.
Imitai a Deus e caminhai no amor
a exemplo de Cristo que nos
amou. (Ef 5, 1-2)
HINOS SEguNDO O ESTILO DO NOvO TESTAMENTO
237.
Bendito seja Deus,
Pai de Nosso Senhor Jesus
Cristo.
Em sua grande misericórdia Ele nos fez
renascer, pela ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos para uma
esperança viva,
para uma herança que não se corrompe, não se
mancha, nem desaparece.
Esta esperança está reservada no
céu para vós que pelo poder de Deus sois guardados pela fé para a salvação que
se vai revelar
nos últimos tempos. (1
Pe 1, 3-5)
TROPÁRIOS 217
238.
grande é o mistério da
piedade, escondido antes da criação do mundo e a seu tempo manifestado:
Cristo Jesus apareceu feito
homem
e foi contemplado pelos anjos.
Padeceu e morreu
e voltou à vida pelo Espírito.
foi anunciado aos povos e
acreditado no mundo.
voltou para
o Céu
e distribuiu aos homens os seus
dons.
foi
exaltado na glória
para a tudo dar plenitude,
Aleluia. (cf. 1 Tim 3, 16)
TROPÁRIOS TIRADOS DA TRADIÇÃO ANTIgA E DAS LITuRgIAS
239.
Em vós acreditamos,
Senhor Jesus Cristo: infundi a vossa luz em nossos corações para que sejamos
filhos da luz.
240.
viemos
até vós, Senhor: dai-nos a vossa vida
para que sejamos filhos
adoptivos.
241.
Do vosso lado, Senhor
Jesus Cristo, brotou uma fonte de água viva,
que lava o mundo de seus pecados e donde a vida nasce
renovada.
242.
Sobre as águas ressoa
a voz do Pai, resplandece a glória do filho,
é fonte de vida o amor do
Espírito Santo.
243.
Igreja santa,
abre os teus braços
e recebe estes filhos,
que o Espírito Santo de Deus faz nascer das
águas.
244.
Exultai de alegria,
vós que fostes baptizados, escolhidos para o Reino,
sepultados com Cristo na morte, na fé em
Cristo renascidos.
245.
Esta é a fonte da vida
que nasce do lado de Cristo e lava todo o universo.
vós que renascestes nesta fonte
esperai o Reino dos Céus.
vI. fÓRMuLAS PARA A BêNÇÃO fINAL
1
246.
Cf. acima Baptismo de várias crianças,
n. 70.
2
247.
Celebrante:
Deus todo-poderoso,
que, pelo nascimento do seu filho, encheu o mundo de
alegria, abençoe estas crianças agora baptizadas,
para que alcancem a plena
semelhança com Cristo.
Todos:
Amen.
Celebrante:
Deus todo-poderoso,
que dá a vida no tempo e na eternidade, abençoe os pais e
mães destas crianças,
para que, agradecidos pelo dom
de seus filhos,
com eles permaneçam em acção de
graças para sempre.
Todos:
Amen.
Celebrante:
Deus todo-poderoso,
que, pela água e pelo Espírito Santo, nos fez renascer
para a vida eterna,
abençoe na sua infinita bondade estes seus fiéis, para
que sejam, sempre e em toda a parte, membros vivos do seu povo e gozem da sua
paz.
Todos:
Amen.
Celebrante:
Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, filho e @ Espírito
Santo.
Todos:
Amen.
Celebrante:
Ide em paz e o Senhor vos acompanhe. Todos:
graças a Deus.
3
248.
Celebrante:
Deus, autor da vida e do amor,
que torna sublime, com a sua graça, o amor
materno, abençoe as mães destas crianças,
para que, agradecidas pelo dom
de seus filhos,
tenham a alegria de os verem
crescer em idade e em graça.
Todos:
Amen.
Celebrante:
Deus todo-poderoso,
princípio e modelo de toda a paternidade,
abençoe os pais destas crianças,
para que, pelo exemplo da sua
vida,
orientem os seus filhos para a
maturidade da vida cristã.
Todos:
Amen.
Celebrante:
Deus, Pai de todos os homens, mostre a sua bondade
para com os amigos e parentes destas crianças, os defenda
de todo o mal e lhes dê a sua paz.
Todos:
Amen.
Celebrante:
Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, filho e @ Espírito
Santo.
Todos:
Amen.
Celebrante:
Ide em paz e o Senhor vos acompanhe. Todos:
graças a Deus.
4
249.
Celebrante:
Irmãos, nós vos confiamos à
misericórdia e à graça
de Deus Pai todo-poderoso, de seu filho unigénito
e do Espírito Santo.
O Senhor guarde a vossa vida, para que, caminhando à luz
da fé,
todos juntos alcancemos os bens
prometidos.
Todos:
Amen.
Celebrante:
Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, filho e @ Espírito
Santo.
Todos:
Amen.
Celebrante:
Ide em paz e o Senhor vos acompanhe. Todos:
graças a Deus.
Í N D I C E
Apresentação............................................................................... 5
Decretos de aprovação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . 7
InIcIação crIstã
Preliminares gerais.................................................................... 11
BaptIsmo das crIanças
Preliminares............................................................................... 25
Cap. I Baptismo de várias crianças...................................... 39
Cap. II Baptismo de uma criança.......................................... 69
Cap. III Baptismo de um grande número de crianças............. 99
Cap. Iv Baptismo de crianças pelos catequistas
na falta de sacerdote ou diácono............................. 125
Cap. v Baptismo das crianças em perigo de morte na ausência de sacerdote ou diácono....................... 149
Cap. vI Apresentação na Igreja de uma criança já baptizada.................................... 155
Cap. vII Textos vários para a celebração do Baptismo das crianças........... 171
Publicidade Amazon