III. Bênçãos dos esposos
RITUAIS > Bênçãos > PRIMEIRA PARTE
I. BÊNÇÃOS DOS ESPOSOS
PRELIMINARES
90. Nos principais aniversários do Matrimónio, como p.ex., no
25.º, 50.º, 60.º aniversário, é oportuno fazer uma especial comemoração do
sacramento, celebrando a Missa própria com as orações indicadas no Missal
Romano 4.
91. A bênção dos esposos pode realizar-se dentro da Missa,
conforme o que a seguir se descreve (nn. 94-106; 107-114), ou fora da Missa,
segundo o que adiante se apresenta (nn. 115-131; 132-134).
92. Fora dos aniversários, os esposos podem também pedir a
bênção em determinadas necessidades ou circunstâncias da vida, como
p. ex., numa
reunião espiritual ou numa peregrinação em comum. Quando
é preciso abençoar
vários esposos simultaneamente, a oração de bênção e a oração final
serão ditas no plural.
93. Para adaptar a celebração às circunstâncias do lugar, dos
esposos e das famílias, podem tomar-se algumas partes deste rito de bênção,
conservando sempre os seus elementos principais.
4 Cf . Missale Romanum, Missae Rituales, Pro Sponsis 2: In
aniversariis Matrimonnii.
A. BÊNÇÃO DENTRO DA MISSA NOS ANIVERSÁRIOS DO MATRIMÓNIO
94. Na liturgia da palavra, conforme
as rubricas, as leituras podem
tomar-se do Leccionário para
a celebração do Matrimónio5 ou da Missa de acção de
graças no Leccionário das Missas para diversas circunstâncias 6.
95. Depois da leitura
do Evangelho, o celebrante expõe na homilia,
a partir do texto
sagrado, a doutrina
sobre o mistério e a graça da vida matrimonial cristã, atendendo contudo às diversas circunstâncias das pessoas.
96. Em seguida, o celebrante convida
os esposos a orar em silêncio e a renovar diante de Deus o propósito de
viverem santamente o Matrimónio.
97. Então
o celebrante, conforme as circunstâncias, diz a oração de bênção:
Fortalecei e
santificai, Senhor, o amor dos vossos servos,
para que, tendo entregado um ao outro estas
alianças em sinal de fidelidade,
progridam sempre na graça do sacramento. Por
Nosso Senhor.
R.
Amen.
As alianças
podem ser incensadas.
98. Se
se renovam as alianças, o celebrante diz esta oração de bênção:
Abençoai e
santificai, Senhor, o amor dos vossos servos,
para que, entregando um ao outro estas alianças
em sinal de fidelidade,
renovem o seu compromisso de amor e a graça do sacramento.
Por Nosso Senhor.
R. Amen.
99. Podem
utilizar-se também as seguintes fórmulas 7:
Derramai, Senhor, a vossa bênção
sobre estas alianças que + abençoamos
em vosso nome,
para que os esposos que as vão usar, guardando
íntegra fidelidade um ao outro,
permaneçam na vossa paz, obedeçam à vossa
vontade e vivam sempre em mútua caridade.
Por Nosso Senhor.
R.
Amen.
ou
Abençoai + e
santificai, Senhor,
o amor dos vossos servos (N. e N.)
e fazei que, usando estas alianças em sinal de
fidelidade, recordem dia após dia a promessa de se amarem mutuamente. Por Nosso
Senhor.
R.
Amen.
100. Segue-se a oração dos fiéis na forma habitual da Missa ou a
oração comum na forma que aqui se propõe:
Invoquemos
a misericórdia de Deus Pai todo-poderoso, que, na sua admirável providência, quis que a história da salvação fosse simbolizada
pelo amor, fidelidade (e fecundidade) conjugal. Digamos com humilde confiança:
R. Renovai,
Senhor, a fidelidade dos vossos servos.
Pai santo, Deus fiel,
que pedis e recompensais a fidelidade à vossa aliança,
enriquecei com a abundância das vossas bênçãos
estes
vossos servos que celebram o (vigésimo quinto, quinquagésimo, sexagésimo) aniversário do seu
Matrimónio. R.
Pai
santo, que viveis eternamente com o Filho e o Espírito Santo em plena unidade
de vida e comunhão de amor,
fazei que estes vossos servos
recordem sempre e observem fielmente
a aliança de amor que firmaram no sacramento do
Matrimónio. R.
Pai
santo, que, na vossa admirável providência, ordenais todos os acontecimentos da
vida humana
de modo a orientar os fiéis para a participação no
mistério de Cristo, fazei que estes vossos servos,
aceitando
serenamente as prosperidades e as adversidades da vida, fortaleçam a sua união
com Cristo e vivam só para Ele. R.
Pai santo, que, na vossa inefável sabedoria,
quisestes que o Matrimónio fosse um testemunho de vida
cristã, fazei que todos os esposos sejam no mundo
testemunhas do mistério de amor do vosso Filho. R.
101. O
celebrante diz em seguida esta oração ou outra
apropriada:
Deus
eterno e omnipotente,
que, pela vossa admirável providência,
sois o princípio e o fundamento da comunidade
familiar, escutai benignamente as súplicas dos vossos servos
e fazei que, seguindo os exemplos da Sagrada
Família, possam um dia louvar-Vos eternamente
na alegria da vossa morada celeste. Por Nosso
Senhor.
R.
Amen.
102. Na liturgia eucarística faz-se tudo como se indica no Ordinário
da Missa, excepto o que
adiante se apresenta.
Na apresentação dos dons, os esposos, conforme
as circunstâncias, podem levar ao altar o pão, o vinho e a
água.
103. Depois do Pai nosso, omitindo o Livrai-nos de todo o
mal, Senhor, o celebrante, voltado
para os esposos, diz, de braços abertos:
Nós Vos louvamos e bendizemos, Deus,
criador do universo, que no princípio do mundo formastes o homem e a mulher
para constituírem uma comunidade de vida e de amor.
Nós Vos damos graças,
porque Vos dignastes abençoar a união familiar
dos vossos servos N. e N.,
para se tornarem imagem da união de
Cristo com a sua Igreja.
Vós que os conservastes unidos pelo amor nas
alegrias e trabalhos,
olhai hoje para eles com bondade:
renovai constantemente a sua aliança
nupcial,
aumentai o seu amor e fortalecei-os pelo vínculo
da paz, para que (juntamente com os filhos que os rodeiam) gozem sempre da vossa
bênção.
Por Nosso Senhor.
R.
Amen.
104. Depois de A paz do Senhor esteja sempre convosco, conforme as
circunstâncias e de acordo com os costume do lugar, os esposos e todas as
pessoas presentes dão entre si o sinal da paz e da caridade, do modo mais
conveniente.
105. Os
esposos podem comungar sob as duas espécies.
106. No fim da Missa, o celebrante abençoa
os esposos, ou na forma habitual
ou com a forma mais solene, p.ex. do seguinte
modo:
O diácono
convida os presentes para receberem a bênção, dizendo
estas palavras ou outras
semelhantes:
Inclinai-vos para receber a bênção.
Então o celebrante, com as mãos
estendidas sobre os esposos, diz:
Deus Pai todo-poderoso vos conceda a
sua alegria.
R.
Amen.
O Filho Unigénito de Deus vos assista
benignamente na prosperidade a na adversidade.
R. Amen.
O Espírito Santo derrame o seu amor divino em vossos corações.
R. Amen.
Por
fim, abençoa todos os presentes, dizendo:
E a vós todos
aqui presentes, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, Filho + e Espírito Santo.
R. Amen.
5 Cf. Ritual Romano, Celebração do
Matrimónio, nn. 67-105; Missale Romanum, Ordo Lectionum Missae, nn.
801-805.
6 Cf. Ibidem, nn.
943-947.
7 Cf. Ritual Romano, Celebração do Matrimónio, nn. 110-111.
B. BÊNÇÃO DENTRO DA MISSA NOUTRAS CIRCUNSTÂNCIAS
104. Na liturgia da palavra, segundo as rubricas, as leituras podem tomar-se do Leccionário do Missal Romano, nas Missas «dos Esposos» ou nas Missas de acção de graças 8.
105. Depois da leitura do Evangelho, o celebrante expõe na homilia, a partir do texto sagrado, a doutrina sobre a graça e o mistério da vida matrimonial cristã, atendendo contudo às diversas circunstâncias das pessoas.
106. Em seguida, o celebrante convida oportunamente os esposos a orar em silêncio e a renovar diante de Deus o propósito de viverem santamente o Matrimónio.
107. Segue-se a oração dos fiéis na forma habitual ou a oração comum na forma que aqui se propõe:
Invoquemos a misericórdia de Deus todo-poderoso, que, na sua admirável providência, quis que a história da salvação fosse simbolizada pelo amor, fidelidade (e fecundidade) conjugal. Digamos com humilde confiança:
R. Renovai, Senhor, a fidelidade dos vossos servos.
Pai santo, que fizestes da união matrimonial
um grande sacramento referido a Cristo e à Igreja,
derramai sobre estes vossos servos a plenitude do vosso amor. R.
Pai santo, que viveis eternamente com o Filho e o Espírito Santo em plena unidade de vida e comunhão de amor,
fazei que estes vossos servos
recordem sempre e observem fielmente
a aliança de amor que firmaram no sacramento do Matrimónio. R.
Pai santo, que, na vossa admirável providência, ordenais todos os acontecimentos da vida humana de modo a orientar os fiéis
para a participação no mistério de Cristo, fazei que estes vossos servos,
aceitando serenamente as prosperidades e as adversidades da vida, fortaleçam a sua união com Cristo e vivam só para Ele. R.
Pai santo, que, na vossa inefável sabedoria,
quisestes que o Matrimónio fosse um testemunho de vida cristã, fazei que todos os esposos sejam no mundo
testemunhas do mistério de amor do vosso Filho. R.
108. O celebrante conclui a oração, dizendo, de braços abertos:
Senhor, Pai santo,
que elevastes a tão grande dignidade a indissolúvel aliança matrimonial, tornando-a imagem e símbolo
da união nupcial de Cristo com a Igreja,
olhai com bondade para estes vossos servos N. e N., que, unidos pelo Matrimónio, imploram o vosso auxílio e a intercessão da Virgem Santa Maria:
fazei que o seu amor se manifeste sempre nas alegrias e nas tristezas,
ajudando-se mutuamente,
solícitos em conservar a unidade de espírito pelo vínculo da paz; encontrem nos seus trabalhos a vossa presença reconfortante, sintam nas tribulações a vosssa companhia consoladora,
e reconheçam sempre em Vós a fonte da perfeita alegria. Por Nosso Senhor.
R. Amen.
109. Na liturgia eucarística faz-se tudo como se indica no Ordinário da Missa, excepto o que adiante se especifica.
Na apresentação dos dons, os esposos, conforme as circunstâncias, podem levar ao altar o pão, o vinho e a água.
110. Depois de A paz do Senhor esteja sempre convosco, conforme as circunstâncias e de acordo com os costumes do lugar, os esposos e todas as pessoas presentes dão entre si o sinal da paz e da caridade, do modo mais conveniente.
111. No fim da Missa, o celebrante abençoa os esposos na forma habitual ou com uma fórmula mais solene, p.ex. do modo seguinte:
O diácono convida os presentes para receberem a bênção, dizendo estas palavras ou outras semelhantes:
Inclinai-vos para receber a bênção.
Então o celebrante, com as mãos estendidas sobre os esposos, diz:
Deus Pai todo-poderoso vos conceda a sua alegria.
R. Amen.
O Filho Unigénito de Deus vos assista benignamente na prosperidade e na adversidade.
R. Amen.
O Espírito Santo derrame o seu amor divino em vossos corações.
R. Amen.
Por fim abençoa todos os presentes, dizendo:
E a vós todos aqui presentes, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, Filho ffi e Espírito Santo.
R. Amen.
8 Cf. Missale Romanum, Ordo Lectionum Missae, nn. 801-805 ou nn. 943-947.
C. BÊNÇÃO FORA DA MISSA
115. O rito de bênção que
aqui se propõe pode ser utilizado também por
um diácono, ou ainda por um leigo que seguirá os ritos e textos para ele
previstos.
116. Para adaptar a celebração às circunstâncias do lugar e dos
esposos, podem tomar-se algumas partes deste rito de bênção, conservando sempre
os seus elementos principais.
Quando a bênção dos esposos se realiza sem a presença da
comunidade, o ministro pode utilizar o rito mais breve adiante indicado nos nn.
132-134.
RITOS INICIAIS
117. Reunida a assembleia, pode cantar-se o salmo 33(34) ou outro
cântico apropriado. Terminado o cântico, o ministro diz:
Em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo.
Todos se benzem e respondem:
Amen.
118. Em seguida o ministro se é sacerdote ou diácono, saúda os
presentes, dizendo:
A graça e a
paz de Deus nosso Pai, que dignificou a aliança matrimonial,
tornando-a sacramento de Cristo e da Igreja,
estejam convosco.
ou
outras palavas apropriadas, de preferência tomadas da Sagrada Escritura. Todos
respondem:
Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.
ou de outro modo apropriado.
119. Se
o ministro é leigo, saúda os presentes, dizendo:
Bendito seja Deus, Pai de toda a
consolação, que nos manifestou a sua misericórdia.
Todos
respondem:
Amen.
120. Então o ministro, nos aniversários do Matrimónio, prepara os
esposos e os presentes para receberem a bênção, dizendo estas palavras ou
outras semelhantes:
Reunimo-nos aqui para comemorar o aniversário da
celebração do Matrimónio destes
nossos irmãos. Sentimo-nos solidários com a sua
alegria e juntamente com eles queremos dar graças a Deus. O Senhor fez deles um sinal do seu amor no mundo e eles foram fiéis à sua aliança através dos anos (e cumpriram
dignamente a sua obrigação de pais).
Dêmos graças
também, irmãos, por todos os benefícios que o Senhor vos concedeu na vossa vida de
casados. Deus vos conserve em mútuo amor toda a vossa vida, de modo que sejais,
cada vez mais plenamente,
um só coração e uma só alma.
Noutras
circunstâncias, a admonição deve ser oportunamente adaptada.
LEITURA DA PALAVRA DE DEUS
121. O leitor ou um dos presentes lê um texto
da Sagrada Escritura, escolhido de preferência entre
os que são
propostos no Ritual
Romano para a celebração do Matrimónio e no Leccionário do Missal Romano para as Missas pelos Esposos
ou de acção de graças9. Escolham-se os textos
que melhor se relacionem com as circunstâncias concretas dos esposos.
1 Cor 1, 4-9:
«Bendito seja Deus, pela graça que vos
foi dada»
Escutai,
irmãos, as palavras do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Dou contínuas graças
a Deus, em todo o tempo, a vosso respeito, pela graça de Deus
que vos foi dada em Cristo Jesus. Porque n’Ele fostes enriquecidos em tudo:
em toda a palavra e em todo o conhecimento; e deste modo,
tornou-se firme em vós o testemunho de Cristo. De facto, já não vos
falta nenhum dom da graça, a vós que esperais a manifestação de Nosso Senhor
Jesus Cristo. Ele vos tornará
firmes até ao fim, para que sejais irrepreensíveis no dia de Nosso Senhor Jesus
Cristo. Fiel é Deus, por quem fostes chamados à comunhão com seu Filho, Jesus
Cristo, Nosso Senhor.
122. Conforme as circunstâncias, pode dizer-se ou cantar-se um
salmo responsorial ou outro cântico apropriado.
Salmo
127(128), 1-5 (R. cf. 1)
R. Feliz aquele que espera no Senhor.
Feliz
de ti, que temes o Senhor e andas nos seus caminhos.
Comerás
do trabalho das tuas mãos, serás feliz e tudo te correrá bem. R.
Tua
esposa será como videira fecunda, no íntimo do teu lar;
teus
filhos como rebentos de oliveira, R. ao redor da tua mesa.
Assim será abençoado o homem que teme o Senhor.
De Sião te abençoe o Senhor
e
vejas a prosperidade de Jerusalém todos os dias da tua vida. R.
123. Depois da leitura, o ministro, conforme as circunstâncias,
explica brevemente o texto sagrado e expõe a doutrina sobre o mistério e a
graça da vida matrimonial cristã, para que os presentes compreendam à luz da fé
o significado da celebração.
Em seguida, o ministro convida
os esposos a orar em silêncio e a renovar diante de Deus o propósito de
viverem santamente o Matrimónio.
124. Então o ministro, nos aniversários do Matrimónio, diz,
conforme as circunstâncias, esta oração:
Fortalecei e
santificai, Senhor, o amor dos vossos servos,
para que, tendo entregado um ao outro estas
alianças em sinal de fidelidade,
progridam sempre na graça do sacramento. Por
Nosso Senhor.
R. Amen.
Podem ser
incensadas as alianças.
125. Se
se renovam as alianças o celebrante abençoa-as, dizendo:
Abençoai e
santificai, Senhor, o amor dos vossos servos,
para que, entregando um ao outro estas alianças
em sinal de fidelidade,
renovem o seu compromisso de amor e a graça do
sacramento.
Por Nosso Senhor.
R.
Amen
126. O sacerdote ou o diácono podem também utilizar as seguintes
fórmulas 10:
Derramai,
Senhor, a vossa bênção sobre estas alianças que + abençoamos em vosso nome,
para que estes esposos que as vão usar,
guardando íntegra fidelidade um ao outro,
permaneçam na vossa paz, obedeçam à vossa
vontade e vivam sempre em mútua caridade.
Por Nosso Senhor.
R.
Amen.
ou
Abençoai + e
santificai, Senhor,
o amor dos vossos servos (N. e N.)
e fazei que, usando estas alianças em sinal de
fidelidade, recordem dia após dia a promessa de se amarem mutuamente. Por Nosso
Senhor.
R.
Amen.
PRECES
127. Segue-se a oração comum. Das intercessões que aqui se
propõem, o ministro pode escolher
as que parecerem mais apropriadas ou acrescentar outras mais directamente relacionadas com
as circunstâncias peculiares do momento ou dos
esposos.
Invoquemos
a misericórdia de Deus Pai todo-poderoso, que, na sua admirável providência, quis que a história da salvação fosse simbolizada
pelo amor, fidelidade (e fecundidade) conjugal. Digamos com humilde confiança:
R. Renovai, Senhor a fidelidade dos vossos servos.
Pai santo, que fizestes da união
matrimonial
um grande sacramento referido a
Cristo e à Igreja,
derramai sobre estes vossos servos a plenitude do vosso amor. R.
No dia do 25°, 50° ou 60° aniversário:
Pai santo, Deus fiel,
que pedis e recompensais a fidelidade à vossa aliança,
enriquecei com a abundância das vossas bênçãos
estes
vossos servos que celebram o (vigésimo quinto, quinquagésimo, sexa- gésimo) aniversário do seu
Matrimónio. R.
Pai
santo, que viveis eternamente com o Filho e o Espírito Santo em plena unidade
de vida e comunhão de amor,
fazei que estes vossos servos
recordem sempre e observem fielmente
a aliança de amor que firmaram no sacramento do
Matrimónio. R.
Pai
santo, que, na vossa admirável providência, ordenais todos os acontecimentos da
vida humana
de modo a orientar os fiéis para a participação no
mistério de Cristo, fazei que estes vossos servos,
aceitando
serenamente as prosperidades e as adversidades da vida, fortaleçam a sua união
com Cristo e vivam só para Ele. R.
Pai santo, que, na vossa inefável sabedoria,
quisestes que o Matrimónio fosse um testemunho de vida
cristã, fazei que todos os esposos sejam no mundo
testemunhas do mistério de amor do vosso Filho. R.
ORAÇÃO DE BÊNÇÃO
128. O ministro
de braços abertos, se é sacerdote ou diácono; de mãos juntas, se é leigo
diz a oração de bênção, escolhendo a fórmula conforme as circunstâncias.
a)
No
25.º, 50.º, 60.º aniversário do Matrimónio:
Nós Vos
louvamos e bendizemos, Deus, criador do universo, que no princípio do mundo formastes
o homem e a mulher para constituírem uma comunidade de vida e de amor.
Nós Vos damos graças,
porque Vos dignastes abençoar a união familiar
dos vossos servos N. e N.,
para se tornarem imagem da união de
Cristo com a sua Igreja.
Vós que os conservastes unidos pelo amor nas
alegrias e trabalhos,
olhai hoje para eles com bondade:
renovai constantemente a sua aliança
nupcial,
aumentai o seu amor e fortalecei-os pelo vínculo
da paz, para que (juntamente com os filhos que os rodeiam) gozem sempre da vossa bênção.
Por Nosso Senhor.
R.
Amen.
b) Noutras
circunstâncias:
Senhor, Pai santo,
que elevastes a tão grande dignidade a
indissolúvel aliança matrimonial, tornando-a imagem e símbolo
da união nupcial de Cristo com a Igreja,
olhai com bondade para estes vossos servos N. e N., que, unidos pelo
Matrimónio, imploram o vosso auxílio e a intercessão da Virgem Santa Maria:
fazei que o seu amor se manifeste sempre nas
alegrias e nas tristezas,
ajudando-se mutuamente,
solícitos em conservar a unidade de espírito
pelo vínculo da paz; encontrem nos seus trabalhos a vossa presença
reconfortante, sintam nas tribulações a vossa companhia consoladora,
e reconheçam sempre em Vós a fonte da perfeita
alegria. Por Nosso Senhor.
R. Amen.
CONCLUSÃO
129. Então o ministro, se é sacerdote ou diácono, conclui a
celebração aben- çoando em primeiro
lugar os esposos, dizendo, com as mãos estendidas sobre eles:
Deus Pai todo-poderoso vos conceda a
sua alegria.
R. Amen.
O Filho Unigénito de Deus vos assista
benignamente na prosperidade e na adversidade.
R. Amen.
O
Espírito Santo derrame o seu amor divino em vossos corações.
R. Amen.
Por fim
abençoa os presentes, dizendo:
E a vós todos
aqui presentes, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, Filho ffi e Espírito Santo.
R.
Amen.
130. Se
o ministro é leigo, conclui a celebração benzendo-se e dizendo:
Deus nos
encha de alegria e esperança na prática da nossa fé. A paz de Cristo habite em
nossos corações.
O Espírito Santo derrame sobre nós os
seus dons.
R.
Amen.
131. É
conveniente terminar a celebração com um cântico apropriado.
D. FORMA
BREVE
132. O
ministro diz:
V. O nosso auxílio vem do
Senhor.
Todos
respondem:
R. Que
fez o céu e a terra.
133. Um dos presentes ou o próprio ministro lê um texto da
Sagrada Escri- tura, p. ex.:
Mc 10, 8-9
Não são dois, mas uma só carne. Não separe o homem o que
Deus
uniu.
Jo 15,
9.10.11:
Permanecei no meu amor.
Se guardardes os meus mandamentos, perma-
necereis no meu amor, para que a minha alegria
esteja em vós e a vossa alegria seja completa.
134. O ministro juntas, se é
leigo as circunstâncias:
de braços abertos, se é sacerdote ou diácono; de mãos diz
a oração de bênção, escolhendo a fórmula conforme
a)
No dia do 25.º, 50.º, 60.º aniversário do Matrimónio:
Nós Vos louvamos e bendizemos, Deus,
criador do universo, que no princípio do mundo formastes o homem e a mulher
para constituírem uma comunidade de vida e de amor.
Nós Vos damos graças,
porque Vos dignastes abençoar a união familiar
dos vossos servos N. e N.,
para se tornarem imagem da união de
Cristo com a sua Igreja.
Vós que os conservastes unidos pelo amor nas
alegrias e trabalhos,
olhai hoje para eles com bondade:
renovai constantemente a sua aliança nupcial,
aumentai o seu amor e fortalecei-o pelo vínculo da paz, para que (juntamente com os filhos
que os rodeiam)
gozem
sempre da vossa bênção.
Por Nosso Senhor.
R.
Amen.
b) Noutras
circunstâncias:
Senhor, Pai santo,
que elevastes a tão grande dignidade a
indissolúvel aliança matrimonial, tornando-a imagem e símbolo
da união nupcial de Cristo com a Igreja,
olhai com bondade para estes vossos servos N. e N., que, unidos pelo
Matrimónio, imploram o vosso auxílio e a intercessão da Virgem Santa Maria:
fazei que o seu amor se manifeste sempre nas
alegrias e nas tristezas,
ajudando-se mutuamente,
solícitos em conservar a unidade de espírito
pelo vínculo da paz; encontrem nos seus trabalhos a vossa presença
reconfortante, sintam nas tribulações a vossa companhia consoladora,
e reconheçam sempre em Vós a fonte da perfeita
alegria. Por Nosso Senhor.
R. Amen.
9 Cf. Ritual Romano, Celebração
do Matrimónio, nn. 67-105; Missale
Romanum, Ordo Lectionum Missae, nn. 801-805; 943-947.
10 Ritual
Romano, Celebração do Matrimónio, nn. 110-111.
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